A campanha de vacinação contra a covid-19 deverá arrancar antes do final de março de 2021, prevê o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças. Se não houver percalços, a primeira a chegar ao mercado deverá ser a da Pfizer-BioNTech, que venderá 300 milhões de doses à União Europeia.

À medida que os investigadores vão avançando na terceira e última fase dos ensaios clínicos, a União Europeia (tal como outros países) tem assinado contratos de fornecimento, em nome de todos os estados-membros. Além do contrato com a Pfizer-BioNTech – assinado esta quarta-feira para a compra de 200 milhões de doses, com opção de compra de mais 100 milhões – já acordou 800 milhões de doses com a Oxford-AstraZeneca, com a Johnson & Jonhson e com a Sanofi-GS.

No total, estão contratadas 1,1 mil milhões de doses, suficientes para vacinar mais do que toda a população da União. Estas vacinas exigem duas tomas, pelo que imunizar os 446 milhões de habitantes exigiria 892 milhões de doses – isto se todas as quatro vacinas contratadas se provarem eficazes e forem autorizadas pela Agência Europeia para o Medicamento.

Nesse cenário, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças admite que as primeiras injeções possam ser dadas até março. “De uma forma otimista, no primeiro trimestre do próximo ano, mas não posso ser mais preciso”, prevê a diretora do ECDC, Andrea Ammon, em entrevista à “Reuters”.

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