A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai ser a primeira academia a igualar, a partir do ano letivo 2024/2025, o valor da propina dos estudantes oriundos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aos restantes estudantes da instituição, divulgou esta sexta-feira.
Em comunicado, informa que a medida é “pioneira” no ensino superior nacional e já foi aprovada em Conselho Geral, por unanimidade.
“A língua portuguesa é uma matriz identitária que a todos nos une, pelo que esta é uma decisão de política da atual reitoria”, afirma o reitor da UTAD Emídio Gomes.
A medida foi apresentada pela Reitoria em reunião do Conselho Geral no passado dia 5 de janeiro, tendo sido aprovada por unanimidade. Dessa forma, a partir do ano letivo 2024/2025, novos e atuais estudantes de licenciatura, mestrado ou doutoramento da UTAD e que sejam oriundos da CPLP serão abrangidos pelo mesmo valor de propinas dos estudantes nacionais.
A UTAD torna-se assim a primeira instituição de ensino superior em Portugal a fazer esta discriminação positiva, uma medida que se insere na estratégia de internacionalização da oferta educativa e que vai ao encontro das preocupações no atual contexto socioeconómico e da própria sustentabilidade da universidade.
“A internacionalização na UTAD é um processo de integração pleno e de verdade. Um novo estudante internacional é mais um membro da família UTAD. A matriz linguística comum é um acréscimo à presença de Portugal no mundo”, acrescenta o reitor.
Segundo a mesma nota, a UTAD tem vindo a implementar políticas de incentivos atrativas para estudantes nacionais e internacionais, fixando o valor das propinas nos 550 euros para os Cursos de Técnico Superior Profissional, nos 697 euros para os ciclos de estudo de Licenciatura e Mestrado Integrados e Mestrado de continuidade; nos 1019 euros para os ciclos de Mestrados; e nos 1250 euros para os ciclos de estudos de Doutoramento.