Uma investigação conduzida pelo AquaValor- Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água e Laboratório Colaborativo (CoLAB) permitiu concluir que as Termas de Chaves apresentam resultados promissores no tratamento de patologias músculo-esqueléticas. O teste contou com a colaborações de utentes das termas e algumas melhorias apontadas pelos pacientes foi a diminuição do estado inflamatório e melhor qualidade de vida e do sono.

“A Água Termal Flaviense é uma alternativa natural eficaz para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas” é esta a principal conclusão de um estudo científico conduzido pelo AquaValor com pacientes que seguiram planos de Tratamento nas Termas de Chaves. As patologias músculo-esqueléticas afetam cerca de 17,1 mil milhões de indivíduos, de todas as idades, em todo o mundo.

A diminuição do estado inflamatório, a redução da dor e a melhoria da qualidade de vida, do sono e da autoperceção do estado de saúde são algumas das mudanças apontadas pelos utentes como resultantes dos tratamentos termais.

O AquaValor, um centro focado na água e nas suas várias vertentes, acompanhou, ao longo de 14 dias, pacientes diagnosticados com hérnias discais e/ou osteofitose, tradicionalmente conhecida como bicos de papagaio. Voluntários com estas patologias realizaram tratamentos diários de aproximadamente 90 minutos no balneário flaviense, com terapias como banho de imersão a 36º, hidrocinesioterapia, que consiste na realização de exercícios com um terapeuta na piscina, e duche com massagem.

Para Maria José Alves, coordenadora do estudo e diretora executiva do AquaValor, “esta investigação distingue-se pela sua abordagem multidimensional, através da monitorização dos doentes com patologias músculo-esqueléticas, antes, durante e após os Tratamentos Termais, utilizando biomarcadores, sensorização (bandas digitais), e escalas de autoperceção do estado de saúde, qualidade do sono e qualidade de vida”.

Nas Termas de Chaves, a administradora Brigite Gonçalves afirma que as conclusões deste estudo foram recebidas com satisfação pois “os resultados obtidos com esta investigação inovadora são bastantes promissores e confirmam a procura dos milhares de termalistas que anualmente escolhem o nosso Balneário para tratar diversas patologias como artrites, fibromialgia e dores lombares”.

Os resultados são ainda, reforça Maria José Alves “uma abertura de portas para novos trabalhos de investigação que estamos já a iniciar, como por exemplo o impacto da prática de exercício físico terrestre, em Água Termal e de Piscina, na saúde e qualidade de vida dos utilizadores”.

Jornalista: Lara Torrado

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