No final do mês de março havia 380,3 mil pessoas desempregadas, mais 71,9 mil relativamente ao mesmo perído do ano anterior, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados avançados, esta quarta-feira, revelano 1.º trimestre de 2023, a população desempregada (380,3 mil pessoas) aumentou tanto em relação ao
trimestre anterior (37,6 mil; 11,0%) como ao homólogo (71,9 mil; 23,3%).

Entre os jovens, de 16 a 24 anos, foi estimada em 19,6%, valor inferior em 0,3 p.p. ao do trimestre anterior e em 1,0 p.p. ao do trimestre homólogo.

Sendo que nos primeiros três meses do ano, a taxa de desemprego foi superior à média nacional (7,2%) em duas regiões NUTS II do país (Área Metropolitana de Lisboa: 8,0%; Norte: 7,6%), igual em outras duas (Alentejo e Algarve) e inferiornas restantes três regiões (Região Autónoma da Madeira: 6,5%; Região Autónoma dos Açores: 6,2%; Centro: 5,6%).

O INE descreve que “em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões, com exceção da Região Autónoma da Madeira, onde diminuiu 0,4 p.p. O maior aumento foi observado no Alentejo (1,7 p.p.)”.

De acordo com o documento divulgado, “na comparação homóloga, este indicador aumentou em todas as regiões do Continente, destacando-se o acréscimo de 2,2 p.p. na região Norte, e diminuiu nas regiões autónomas (Região Autónoma dos Açores: 0,4 p.p.; Região Autónoma da Madeira: 1,0 p.p.)”.

A subutilização do trabalho abrangeu ainda 680,7 mil pessoas, tendo aumentado 7,5% (47,6 mil) em relação ao trimestre anterior e 10,1% (62,5 mil) relativamente ao período homólogo. De modo idêntico, a taxa de subutilização do trabalho, estimada em 12,5%, aumentou em relação aos dois trimestres de comparação: o anterior (0,8 p.p.) e o homólogo (1,0 p.p.).

Os dados também mostram que há mais pessoas em empregada em teletrabalho, isto é, “que trabalhou a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, foi de 17,9% (881,6 mil pessoas), mais 0,9 pontos percentuais (p.p.) do que no 4.º trimestre de 2022”.

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