O prazo preferencial para responder aos Censos 2021 pela Internet termina hoje, marcando o fim da primeira fase de resposta aos inquéritos do Instituto Nacional de Estatística (INE), que abrangem mais de seis milhões de alojamentos.

Os inquéritos podem ser respondidos aqui com os códigos das cartas, que foram entregues nas caixas de correios pelos cerca de 11 mil recenseadores, e todas as respostas devem referir-se à situação do alojamento no dia 19 de abril, o dia censitário.

Além da Internet, os cidadãos podem usar o número de apoio 210542021 para responder, podem usar o e-balcão na sua junta de freguesia. Ou em último caso, preencher os clássicos questionários em papel entregues pelos recenseadores, que vão seguir um “rigoroso protocolo de Saúde Pública” por causa da pandemia da covid-19.

Se por alguma razão decidir não responder, pode estar sujeito a uma multa. Está definido no decreto-lei dos Censos 2021. Para quem incorrer numa contraordenação “aplicam-se as coimas e regime constante dos n.os 2 a 6 do artigo 27.º da Lei n.º 22/2008 e, subsidiariamente, o regime do ilícito de mera ordenação social”. Isto é, coima de 250 a 25 mil euros ou de 500 a 50 mil euros, consoante o agente seja pessoa singular ou coletiva.

A partir de 31 de maio, os recenseadores irão fazer uma segunda ronda pelos alojamentos que ainda não tenham respondido para tentar recolher respostas por outro meio além da Internet.

De acordo com a LUSA, no dia 27 de abril, o INE já tinha recebido mais de 2,4 milhões de respostas, 92% das quais através da Internet, e representando informação estatística sobre mais de cinco milhões de pessoas.

Ao todo, estão envolvidas na realização e tratamento dos dados do Censos 2021 cerca de 15 mil pessoas.

LUSA

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