No último ano, a Resíduos do Nordeste, empresa intermunicipal responsável pelo sistema de resíduos urbanos do distrito de Bragança e ainda do concelho de Vila Nova de Foz Coa, registou 4.159,47 toneladas provenientes da recolha seletiva multimaterial, revela a empresa em comunicado.
Trata-se de um crescimento de 4,12% comparativamente ao ano anterior, tendo sido recolhidas mais 164,45 toneladas de materiais (embalagens de papel / cartão, plástico e de vidro).
“Analisando o crescimento por fileira, registámos no papel/cartão mais 3,14%, no plástico 6,82% e no vidro 3,37%, um crescimento homogéneo ao nível dos três principais fluxos”, adianta o comunicado.
Para o Presidente do Conselho de Administração, este crescimento “significa a consolidação da aposta na recolha seletiva levada a cabo pela Resíduos do Nordeste ao longo dos últimos anos fruto de investimentos efetuados na recolha e no tratamento e valorização de resíduos”, escreve Hernâni Dias.
A RN disponibiliza à população cerca de 1000 ecopontos e 14 ecocentros, equipamentos que permitem uma grande cobertura do serviço de recolha seletiva.
Já na recolha indiferenciada registou-se uma diminuição de -3,39%, correspondente a -1.840,02 toneladas, o que “é um indicador importante rumo ao desenvolvimento sustentado dos municípios da área de intervenção da Resíduos do Nordeste”.
Hernâni Dias acredita que com a aprovação do PERSU 2030, “os desafios são muitos e temos de encontrar uma estratégia para cumprir as metas nacionais e comunitárias. A aposta passará pelo incremento da recolha seletiva multimaterial, através da colocação de mais ecopontos e de zonas de recolha porta-a-porta. A recolha de biorresíduos será uma oportunidade para a valorização orgânica deste fluxo produzindo composto e biogás”.
A terminar, a RN adianta que a estratégia para a gestão de resíduos na próxima década “está a ser delineada, sendo uma parte fundamental o envolvimento e colaboração de todos os cidadãos. Desenvolveremos ações de informação e sensibilização de forma a contribuirmos para uma Economia Circular com maior aproveitamento dos materiais e envolvimento da população”.
Jornalista: Fernando Pires