Há um ano que a urgência médico-cirúrgica do Hospital de Mirandela se encontra encerrada, situação que se deverá manter nos próximos meses, no entanto, “a esperança é a última a morrer”, e quem o diz é Carlos Vaz.

Carlos Vaz, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Nordeste, afirmou que ainda há esperança para a reabertura da urgência médico-cirúrgica do Hospital de Mirandela, durante a apresentação do projeto “PNS em Movimento: Ao encontro das Pessoas em Portugal”, que decorre em Bragança nesta terça-feira.

Sem fornecer uma data para a reabertura, Carlos Vaz sublinhou que a esperança é fundamental e “é a última a morrer”, apesar do serviço estar encerrado há um ano. 

Em declarações aos jornalistas, o presidente do Conselho da Administração da ULS do Nordeste destacou, também, a aposta em novos serviços no hospital, como  é o caso dos cuidados paliativos e do serviço de cirurgias ambulatórias.

A reabertura da especialidade tem sido reivindicada por centenas de pessoas. De relembrar que em novembro de 2023 foi criado um cordão humano organizado pelo município de Mirandela, onde a autarca Júlia Rodrigues manifestou o descontentamento local, temendo que o encerramento definitivo do serviço possa prejudicar cerca de 45 mil pessoas de cinco concelhos do sul do distrito de Bragança (Mirandela, Alfândega da Fé, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo).

Jornalista: Lara Torrado

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