6 800 pessoas do concelho de Bragança encontram-se, atualmente, sem médico de família, o que representa 20 por cento da população.
Uma carência que segundo o município “poderia ser colmatada com a contratação de, pelo menos, quatro novos médicos” mas que preocupa o executivo uma vez que em 2022, 22 especialistas em medicina geral e familiar da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) atingiram a idade da reforma e, em 2023, prevê-se que sejam mais oito médicos.
Para a autarquia de Bragança, trata-se de “um desinvestimento na área da saúde por parte do Governo, contrariando as promessas feitas, em 2016, pelo Primeiro-ministro, António Costa, que garantiu que todos os portugueses teriam, em 2017, médico de família”.
“Ainda no início deste ano, falou que a solução passaria pela criação de incentivos para a localização de especialistas em Medicina Geral e Familiar nas zonas mais carenciadas do País”, acrescenta.
Em Bragança, à semelhança daquilo que tem acontecido em outras áreas os especialistas em medicina geral e familiar que se reformam não são substituídos por novos clínicos.
Jornalista: Sara Teixeira