Há apenas duas listas a avançar para as eleições intercalares da Assembleia de Freguesia de Mascarenhas marcadas para o dia 6 de novembro.

PS e PSD apresentam os mesmos cabeças de lista de há um ano naquela freguesia do concelho de Mirandela, enquanto o CDS desta vez não apresenta lista, mas há vários elementos que agora vão aparecer integrados na lista do PSD.

Não é uma coligação oficial, mas antes uma espécie de coligação informal entre PSD e CDS. Ou seja, na prática, as siglas dos dois partidos só não aparecem juntas nos boletins de voto.

Os prazos apertados não permitiram oficializar uma coligação para as eleições intercalares de Mascarenhas. “O tempo que nos deram para a formação de uma coligação era incompatível, porque as comissões políticas nacionais, em termos estatutários, tinham de reunir o conselho nacional e não havia tempo para tal, pelo que há uma lista onde estão integrados elementos do PSD e do CDS, ou seja, a coligação está intrínseca”, explica o presidente da comissão política concelhia de Mirandela do CDS, José Mário Mesquita.

“Conversamos e achamos que faria sentido avançar em coligação, como não foi possível, resolvemos avançar com uma lista do PSD com a integração de elementos do CDS, porque não fazia sentido haver três listas, seria cair na mesma situação”, adianta o líder da concelhia de Mirandela do PSD, Nuno Magalhães.

Sendo assim, as eleições intercalares para a Assembleia de Freguesia de Mascarenhas vão ter duas listas candidatas: Manuel Gomes, pelo PS, e Fernando Pintor, pelo PSD, repetem a candidatura como cabeças de lista, enquanto Luís Amorim, há um ano, cabeça de lista pelo CDS, desta vez não avança.

Estas eleições foram marcadas para 6 de novembro na sequência da renúncia ao mandato de todos os eleitos da lista do PS, a mais votada nas autárquicas de Setembro de 2021, por falta de maioria e que levou à rejeição das propostas para formar o executivo na reunião de instalação da freguesia.

Recorde-se que nas autárquicas de 2021, em Mascarenhas, o PS obteve 136 votos (38,2%), o CDS conseguiu 102 votos (28,6%) e o PSD teve menos um voto que o CDS, 101 (28,4%).

A única certeza é que quem for o vencedor, nem que seja por um voto de diferença, vai ganhar as eleições com maioria. Ficará com 4 mandatos contra 3 do vencido.

Esta situação só não se verificará em caso de empate.

AS LISTAS

PS (efetivos)

1 – Manuel Gomes

2 – Luís Cristóvão

3 – Paula Cristina Gomes

4 – Bruno Gomes

5 – Maria do Amparo Santos

6 – Ana Paula Machado

7 – Fernando Pacheco

PSD (efetivos)

1 – Fernando Pintor

2 – Daniela Cristóvão Ferro

3 – Fernando José Gomes

4 – Francisco Alves

5 – Alcina Rodrigues

6 – Manuel Augusto Pires

7 – Sandra Cristina Afonso

Jornalista: Fernando Pires

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