O Partido Socialista está a exigir que o Governo encontre soluções para que a ligação aérea que liga Bragança a Portimão não seja interrompida a partir do dia 8 de junho.
Este serviço tem como objetivo garantir a coesão territorial, seja através da diminuição do distanciamento geográfico e social, de assegurar a mobilidade dos cidadãos residentes no interior do país, em particular no nordeste transmontano, ao sul do país com horários, tempo de trabalho viagem e preços competitivos, salvaguardando deste modo o interesse público e a não discriminação destas populações.
No entanto, tem vindo a ser alvo de vários impasses.
A fixação deste serviço público permite “melhorar as condições de mercado do serviço aéreo em questão, garantindo a existência de um serviço aéreo que satisfaça os padrões adequados de continuidade, regularidade, pontualidade, qualidade, quantidade (mercado in e out mais alargado) e preços (tarifas e taxas aeroportuárias)” explica o Partido Socialista em comunicado enviado ao Canal N.
Desta forma, o estabelecimento de uma ligação aérea refletia-se num “fator de desenvolvimento económico e social sustentável, promovendo a coesão territorial porque contribui para a aproximação das populações em causa dos principais centros de negócio e de lazer, bem como de polos de ensino” refere o mesmo comunicado.
O antigo Governo encontrou uma solução para evitar a interrupção da ligação aérea a partir de fevereiro de 2024 até ao dia 7 de junho mas, até ao momento, nenhuma transportadora aérea da União Europeia deu início à prestação de serviços aéreos regulares.
Por isso, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista demonstra-se preocupado com este assunto, uma vez “que considera essencial a continuidade desta ligação aérea por uma questão de coesão territorial e compromisso com os cidadãos dos territórios do interior” como refere a nota de imprensa.
Posto isto, o partido existe que o governo encontre uma solução de forma a garantir a continuidade da ligação aérea a partir do dia 8 de junho de modo a que esta ligação não seja interrompida até terminar o procedimento concursal.
Jornalista: Lara Torrado