O mau tempo que se tem vindo a registar nos últimos dias deixou um “rasto de destruição” um pouco por toda a região de Trás-os-Montes. No entanto, a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, garante que já está a ser feita a avaliação dos estragos.
Hortas e plantações destruídas, pontes que caíram, deslizamento de terras, parece um cenário improvável mas foram algumas das situações registadas em Trás-os-Montes depois do forte temporal dos últimos dias.
À margem da apresentação do “Livro Branco do Regadio”, em Mirandela, e confrontada com todas estas questões, a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, referiu que já foi feito o levantamento dos prejuízos nas áreas afetadas, no entanto, “ainda não estabilizamos esses levantamentos” e justificando que ainda há “um conjunto de distritos e de concelhos em alerta amarelo, até porque as previsões ainda não dão estabilidade do ponto de vista atmosférico”.
No entanto, está consciente dos estragos que a forte chuva e o temporal provocaram em várias regiões. “Há de facto estragos grandes e avultados e que grande maioria das culturas estão seguradas” e explica reforçando que o ministério da Agricultura e o Governo “patrocinam em cerca de 60 a 70% os seguros agrícolas para puder fazer face a momentos como estes”.
Mária do Céu Antunes garante ainda que se encontram a estudar quais as medidas que possam acautelar e ajudar os agricultores mais afetados.
Questionada, ainda, pelo tempo que demorarão a entrar em vigor essas medidas de ajuda, a ministra respondeu que estão, ainda, a aguardar “a estabilização das condições atmosféricas”, acrescentando que “os levantamentos estão feitos à data, mas não sabemos se, na realidade, estes dias ainda nos vão trazer o agravamento dos estragos até agora acontecidos”.
Jornalista: Lara Torrado