Hoje, estamos em crise humanitária. Amanhã estaremos na maior crise financeira que há memória. É preciso agir, em ambas.
Assisti com agrado ao spot publicitário realizado pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) com o slogan a “Agricultura não pára” e ao realizado pelo Ministério da Agricultura, sob o slogan “Alimente quem o alimenta”. Estas duas iniciativas pretendem promover o consumo de produtos portugueses, numa altura em que o País atravessa uma fase de incerteza com a pandemia da Covid-19.
É altura de sermos patriotas, de esquecer o bairrismo, de sermos defensores acérrimos do que é nosso, do que é Português. Se o seu vizinho produz, compre. Se na sua cidade produzem, compre. Se na sua região produzem, compre. Para que a economia portuguesa sobreviva à pandemia teremos de optar por uma descriminação positiva aos produtos e serviços portugueses. Se cada um de nós optar por essa descriminação positiva, a economia local irá sobreviver e ajudar na reconstrução de um país que irá ficar, como muitos outros, devastado financeiramente.
Nunca fez tanto sentido comprar no local, à porta de casa. Somos orgulhosamente transmontanos. Orgulhosos dos nossos produtos endógenos que tanto divulgamos até aqui. Hoje, mais do nunca, temos de ir mais longe. Temos de passar esta mensagem, “alimente quem o alimenta”.