O balanço do primeiro mês da Linha SNS Grávida foi “muito positivo” e “demonstra a adesão das utentes”. As afirmações foram feitas pelo Ministério da Saúde, destacando que o contacto com a linha evitou que 11% das utentes triadas se deslocassem sem necessidade a um serviço de urgência, tendo permitido também que as utentes, em caso de urgência, fossem encaminhadas para o serviço mais próximo da sua área de residência.

Do total de chamadas atendidas pelas Linha SNS Grávida, pouco mais de um décimo (quase 870 grávidas) foram aconselhadas a ficar em autocuidados, sendo que destas, 470 utentes tinham intenção inicial de se dirigir a um Serviço de Urgência ou a uma unidade de Cuidados de Saúde Primários, não se verificando essa necessidade após a triagem.

Quase um quinto (17%) dos encaminhamentos das utentes foram para uma unidade de Cuidados de Saúde Primários, registando-se que mais de 400 utentes que recorreram à Linha SNS Grávida tinham intenção inicial de se dirigir a um Serviço de Urgência, não se verificando essa necessidade após a triagem.

Tendo em conta o respetivo quadro clínico, a Linha SNS Grávida referenciou e encaminhou para um Serviço de Urgência 5 866 utentes, cerca de três quartos (70%) das chamadas recebidas.

Assim, “verifica-se que mais de 870 grávidas, que tinham intenção inicial de procurar cuidados de saúde num nível mais elevado não necessitou de o fazer, permitindo assim otimizar os recursos do Serviço Nacional de Saúde e atender melhor que precisava efetivamente de cuidados primários ou hospitalares” refere o Governo em comunicado.

A Linha SNS Grávida – acessível através do mesmo número do SNS 24 (808 24 24 24) – é uma medida do Plano de Emergência e de Transformação da Saúde, que facilita a resposta à procura de urgências de ginecologia/obstetrícia, enquanto área em que se sentem maiores dificuldades no SNS.

Durante o mês de junho a Linha SNS 24 atendeu mais 277 mil chamadas, das quais 8 260, cerca de 3%, foram de utentes grávidas, que foram encaminhou para os cuidados necessários de acordo com a situação de cada uma.

Jornalista: Lara Torrado

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