A câmara de Macedo de Cavaleiros apresentou a “Linha de Água” – Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes na Fundación Rei Afonso Henriques, em Zamora. E a primeira edição arranca no próximo dia 29 de Junho.

O objetivo é criar um roteiro artístico e cultural dentro da cidade e nas aldeias, impulsionando a circulação de artistas e visitantes.

“Queremos aqui promover um encontro de culturas num fluxo de águas dos rios que atravessam os nossos territórios e unem as artes de Portugal e Espanha, Trás-os-Montes e Castela e Leão” , referiu o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros , Benjamim Rodrigues.

Numa sessão que contou também com a presença de José Luis Prada, secretário-geral da fundação de Castela, o autarca macedense salientou a importância da captação de públicos espanhóis, nomeadamente da Galiza e de Castela e Leão.

Com direção artística de Inês Falcão e Filipe Rodrigues, a Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes pretende “estabelecer uma perspetiva de futuro na internacionalização em práticas colaborativas de investigação artística, em articulação sistemática com outros diretores artísticos e artistas/investigadores com atividade em centros de investigação artísticos, Institutos de Ensino Superior e Universidades”, salientou Inês Falcão.

A primeira “Linha de Água” inicia-se a 29 de junho, e irá prolongar-se por três meses com exibições de pintura, escultura, cerâmica, fotografia e instalações, que estarão expostas no Centro Cultural, no Museu de Arte Sacra, na nova sede do Geopark Terras de Cavaleiros e nas sedes e igrejas das juntas de freguesia.

Jornalista: Inês Carvalho

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