Está decidido. A direção da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela (SCMM) vai fechar as portas do infantário “Arco-Iris” – um dos dois equipamentos que aquela instituição gere na cidade – depois de terem testado positivo para a Covid-19 mais duas funcionárias.
Já na semana passada tinham sido detetados três casos positivos naquele infantário – uma educadora de infância e duas auxiliares – que levou ao fecho da sala dos bebés e da sala de 1 ano.
Perante este cenário e quando faltam ainda conhecer mais resultados laboratoriais de testes efetuados a outras funcionárias, a direção da SCMM em consonância com o delegado de saúde optou por encerrar o equipamento. “Temos mais duas pessoas positivas, ambas ligadas à creche, e apesar de termos colocado a hipótese de apenas fechar as salas dos dois anos, mas nada nos garante que, no curto prazo, não apareça alguém ligado ao pré-escolar, pelo que foi decidido encerrar todo o equipamento e os pais já estão a ser informados”, diz o Provedor da SCMM.
Adérito Gomes diz estar consciente dos constrangimentos que isto vai causar aos pais, já que frequentam aquele equipamento mais de 120 crianças desde a creche ao pré-escolar. “Acredito que será uma situação difícil, mas achamos que é a única solução acertada a tomar”.
O infantário será alvo de nova descontaminação, depois de já ter sido feita uma durante o passado fim-de-semana. Ainda não há data para a reabertura do infantário, mas nunca antes de meados deste mês.
Entretanto, no infantário “Miminho”, também gerido por aquela instituição, está fechada a sala de um ano, dado que um bebé de 17 meses testou positivo, há mais de uma semana, mas criança em causa não frequentava o infantário, logo após os pais terem testado positivo.
Ainda segundo o Provedor, a mãe de um outro bebé de 8 meses, testou positivo, na semana passada, mas a criança “teve um resultado negativo”, pelo que a sala dos bebés do infantário “Miminho” continua aberta, por indicação das autoridades de saúde.
Atualmente, o concelho de Mirandela tem 41 casos ativos do novo coronavírus.
Jornalista: Fernando Pires