A partir do dia 13 de setembro e até o perito de incêndio o justificar, a Guarda Nacional Republicana irá reforçar o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, em todo o território nacional, em virtude da previsão de agravamento do perigo de incêndio, tendo em consideração o aumento das temperaturas, a previsão de vento forte e a diminuição da humidade relativa do ar, previstos para os próximos dias.
A GNR, através das suas várias valências, nomeadamente de Proteção da Natureza e do Ambiente, Territorial e Investigação Criminal, irá intensificar a vigilância em determinadas zonas do país, nomeadamente nos locais em que o risco previsto seja elevado, muito elevado e máximo, com o intuito de prevenir a ocorrência de comportamentos de risco e de incêndios rurais.
Neste âmbito, “a GNR apela à população para a importância de adoção de comportamentos seguros, nos espaços florestais e agrícolas, nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo” refere a GNR em comunicado.
Desta forma, a GBR aconselha que se deve evitar, nomeadamente:
- fumar, fazer lume ou fogueiras;
- fazer queimas ou queimadas;
- lançar foguetes e balões de mecha acesa;
- fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas;
- circulação de tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.
No âmbito das suas competências, desde 1 de janeiro e até ao dia 12 de setembro de 2024, a Guarda realizou mais de 38 251 patrulhas, que resultaram na identificação de 361 suspeitos e na detenção de 26 indivíduos pelo crime de incêndio florestal.
Ainda neste âmbito, foram registados 5 049 incêndios rurais, os quais resultaram em 15 070 hectares de área ardida.
Do total de incêndios investigados pela GNR, no que diz respeito às suas causas, 28% são devidos ao uso negligente do fogo (queimas, queimadas, entre outros),26% são causas indeterminadas, 25% são devidos a incendiarismo, 13% devem-se a causas acidentais(transportes e comunicações), 4% são derivadas de reacendimentos, 1% são causas naturais e 1% devem-se a causas estruturais (caça e uso do solo).
A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.
Jornalista: Lara Torrado