Os dados da ‘operação artémis’ da GNR, que teve como intuito fiscalizar o exercício da caça em território nacional, foram divulgados hoje. Desde agosto de 2022 até ao mês de fevereiro foram detetados 314 crimes e efetuadas 299 detenções.

A operação foi realizada pela GNR, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e consistiu em “vigiar, fiscalizar, noticiar e investigar todas as infrações à legislação que visa proteger a natureza, o ambiente e o património natural, em todo o território nacional”, lê-se em comunicado.

Com o objetivo de “observar o respeito pelas medidas de proteção e conservação dos recursos cinegéticos, tendo em vista a gestão sustentável,” durante a operação foram detetados 314 crimes e efetuadas 299 detenções.

Na nota de imprensa, a GNR destaca 161 detenções “por exercício de caça em terrenos não cinegéticos, nos terrenos de caça condicionados sem consentimento de quem direito, nas áreas de não caça e nas zonas de caça às quais não se tenha legalmente acesso”.

Registaram-se 132 detenções “por exercício da caça de espécies não cinegéticas, caça de espécies cinegéticas que não constem na lista de espécies que podem ser objeto de caça ou fora dos respetivos períodos de caça, das jornadas de caça e em dias em que a caça não seja proibida ou por processos ou meios não autorizados ou indevidamente utilizados e ultrapassar as limitações e quantitativos de captura estabelecido”.

Decorrente das ações de fiscalização foram ainda praticadas 549 contraordenações: 195 por durante o exercício da caça, o caçador não ser portador de documentação obrigatória; 82 por infrações praticadas pelas entidades gestoras das zonas de caça e 84 por transporte de armamento fora das condições legalmente previstas.

“Para além dos dados operacionais mencionados a operação caracteriza-se ainda pela realização de ações de sensibilização e cooperação no âmbito das atividades relacionadas com o ato venatório”, refere a mesma nota.

Jornalista: Rita Teixeira

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