Os residentes de Chaves têm a oportunidade de embarcar numa jornada histórica através da exposição “Chaves 2000 Anos de História Para Contar”. Esta é uma iniciativa de promoção cultural única das raízes e da identidade flaviense.
A inauguração da exposição ocorreu esta semana e permitiu aos primeiros visitantes explorar o legado histórico da cidade por meio de mais de 60 peças arqueológicas e arquitetónicas, muitas das quais nunca foram exibidas antes. Essas peças inspiraram a criação da nova marca identitária do município de Chaves.
Organizada pelos técnicos de Arqueologia de Chaves, a sessão inaugural proporcionou aos presentes um aprendizado sobre a iconografia e simbologia dos artefactos refletidos na nova logomarca.
Esta exposição “apresenta as peças que originaram a nova marca de identidade do concelho de Chaves, consubstancia em diversos elementos arqueológicos que demostram a importância da localidade ao longo dos tempos” relata o presidente da Câmara Municipal, Nuno Vaz.
O Arquivo Municipal, situado no centro histórico da cidade, foi escolhido para sediar a exposição devido ao seu arqueossítio que destaca mais de dois mil anos de história. Com essa iniciativa, a autarquia celebra Dia Internacional dos Museus através desta exposição temporária.
O autarca salientou “a importância da rede de museológica, que nos torna mais conscientes de um legado que nos enche de orgulho” e convidou todos flavienses a visitarem este espaço que permite uma viagem cronológica intemporal, num circuito orientado que destaca o rico acervo do local.
A exposição valoriza o espaço existente com elementos interativos, como modelos tridimensionais de algumas peças apresentadas num ecrã táctil, permitindo aos visitantes uma interação virtual com os objetos. Há também peças desenhadas em 3D para proporcionar uma experiência sensorial.
A mostra estará disponível até ao final deste ano, com entrada gratuita de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e das 14 às 17 horas, as visitas guiadas devem ser agendadas previamente pelo email ou no local da exposição.
Por: Euritsy Bernardo
