No ano em que se assinalam 25 anos do Quanta Terra, dos enólogos Celso Pereira e Jorge Alves, o projeto de enoturismo da marca, patente na antiga destilaria da Casa do Douro, em Favaios, foi distinguido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, IP (IVDP, IP).
Numa cerimónia privada, realizada na Casa da Música, no Porto, a entidade reconheceu a excelência da qualidade do projeto, com o galardão “Douro+Sustentável”, entregue no dia em que se celebraram os 268 anos da mais antiga Região Demarcada do mundo: o Douro Vinhateiro.
“Sempre quisemos estar no mercado pela diferença, pela inovação e pela inclusão. Este prémio revela que estamos a alcançar os objetivos traçados e que continuamos a ser uma porta de entrada dos turistas no Douro, depois de, no ano passado termos colocado Alijó no mapa mundial, com distinção nos prémios «Best Wine Tourism», na categoria de arte e cultura”, afirmam os responsáveis.
Além de visitas guiadas e provas de vinhos, os visitantes do Quanta Terra têm, ainda, a oportunidade de contactar diretamente com peças de arte de artistas de renome mundial. “Técnica Ancestral”, com curadoria da plataforma cultural Underdogs, é a mais recente exposição patente na Adega da Quanta Terra. A mostra conta com obras de arte de artistas portugueses e estrangeiros, entre os quais Alexandre Farto aka Vhils, AkaCorleone, Pedrita Studio, PichiAvo, Raquel Belli, Vasco Maio, e pode ser visitada até ao final do ano.
Recorde-se que a transformação da antiga destilaria da Casa do Douro num espaço multicultural aconteceu em 2022, com a exposição temporária da artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos, que assinou, também, rótulos exclusivos de um vinho tinto e espumante Quanta Terra. Em 2023, seguiu-se a mostra da exposição holandesa Leni Van Lopik, “Cor no Douro”, e, agora, “Técnica Ancestral”.
Jornalista: Lara Torrado