No ano de 2023 foram registados 602 acidentes com veículos agrícolas e 40 vítimas mortais, divulgou a GNR, esta segunda-feira.

A GNR revelou hoje dados referentes aos acidentes com tratores agrícolas. Foram um total de 602 acidentes que resultaram na morte de 40 pessoas, foram ainda registados 65 feridos graves e 224 feridos leves.

A Guarda refere que foram “reforçadas as ações de sensibilização dirigidas aos utilizadores de tratores e máquinas agrícolas, com o objetivo de fazer cumprir as regras de segurança e prevenir a ocorrência de acidentes na manobra de veículos/máquinas agrícolas e florestais”.
Adianta que durante o ano anterior foram realizadas 1 011 ações de sensibilização, tendo sido alcançadas 8 638 pessoas. “Estas ações têm especial incidência em propriedades privadas, a agricultores com pequenas e médias culturas, atendendo que por norma é nestes locais onde ocorrem mais acidentes com veículos agrícolas”, explica.

Segundo as autoridades, as causas mais comuns dos acidentes rodoviários com veículos agrícolas são a “distração, falta de destreza e as manobras irregulares”.

No que respeita aos acidentes com veículos agrícolas, em propriedade privada, os motivos são “a perda de controlo, a irregularidade do terreno e a queda do trator”.

A GNR relembra que medidas devem ser tomados para evitar estes acidentes. Uma delas será a manutenção do veículo, uma vez que o mau funcionamento pode causar acidentes. As estruturas de proteção, como o arco de “Santo António”, podem também evitar a morte do condutor ou reduzir a gravidade dos ferimentos.

Acessórios de iluminação e sinalização, de acordo com a lei também são consideradas fundamentais.

Os utilizadores devem ainda frequentar ações de formação teóricas e práticas, para conhecer os riscos da condução de tratores e máquinas agrícolas e florestais. Assim como respeitar os limites de carga e dimensão das máquinas e tratores agrícolas e florestais.

Não conduzir sob o efeito de álcool, fadiga ou em velocidade não adequada às condições do veículo e à carga transportada.

A GNR informa que irá desenvolver ações de policiamento de proximidade e de fiscalização, empenhando militares de diferentes valências, nomeadamente, dos Comandos Territoriais, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, da Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras, da Unidade de Segurança e Honras de Estado e da Unidade de Ação Fiscal.

Jornalista: Rita Teixeira
Foto: Arquivo

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