Jorge Moreira, de 43 anos, trabalhava numa empresa de produtos congelados em Bragança, e foi detido depois de ser intercetado pela polícia local quando chegava ao Aeroporto Arturo Merino Benitez, em Santiago, no Chile. Depois foi reencaminhado para Madrid, em Espanha, cidade de origem do voo internacional.

O homem é acusado de homicídio intencional de terrorismo, visto que é suspeito de ter provocado uma explosão de 2700 toneladas de nitrato de amónio, em 2020, que matou 215 pessoas no porto de Beirute, no Líbano.

A informação avançada pelo JN explica que “para os libaneses, Jorge Moreira é suspeito de introdução de matérias explosivas no país, homicídio intencional, ato de terrorismo levando à morte, danificação de máquinas com o objetivo de afundar embarcação causando várias mortes e intervenção criminal e contravenção, crimes que lhe podiam custar “uma pena máxima de prisão perpétua”. Tudo porque foi ele que, enquanto funcionário da Fábrica de Explosivos de Moçambique, encomendou 2,7 toneladas de nitrato de amónio que nunca chegaram ao destino”.

Jornalista: Rita Teixeira

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