Nos dados atualizados da Covid-19, no distrito de Bragança, reportados pelas autoridades de saúde, até às três da tarde desta terça-feira, continua a verificar-se um claro abrandamento da propagação da pandemia.
Nas últimas 24 horas, tal como ontem, voltou a registar-se apenas mais um caso novo no distrito de Bragança, que passa a somar 232 casos confirmados e seis mortes, 39 dias depois de conhecido o primeiro caso positivo desta pandemia.
Mas o facto mais importante fica a dever-se ao aumento de 11 para 17 as pessoas que foram infetadas pelo novo coronavírus e que já estão clinicamente curadas, após dois testes negativos consecutivos.
No concelho de Mirandela, quase metade dos infetados já estão recuperados. Dos 18 casos positivos diagnosticados, 8 já tiveram alta por parte das autoridades de saúde, entre eles o serralheiro de 53 anos – o primeiro caso conhecido no distrito a 14 de março – três polícias da esquadra mirandelense, dois profissionais de saúde (um enfermeiro do hospital de Mirandela e uma médica que trabalha no hospital de Braga), tal como uma funcionária (cozinheira) do lar Nossa Senhora da Paz, da Santa Casa da Misericórdia.
Bragança também já conta com cinco recuperados, os restantes quatro casos curados estão distribuídos pelos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Macedo de Cavaleiros e Freixo de Espada à Cinta.
Em Portugal, pela primeira vez o número de recuperados é superior aos óbitos
O último relatório da DGS, conhecido esta tarde, reporta 516 casos novos, um aumento de 2,5%%
Estão confirmados 21379 casos e já morreram 762 pessoas, mais 27 que ontem, sendo que 910 pacientes estão curados, mais 307 que ontem e pela primeira vez supera o número de óbitos no nosso país associados à Covid-19.
Há 1272 pessoas internadas, menos 36 que ontem, das quais 213 encontram-se nas unidades de cuidados intensivos, menos 2.
Das 762 mortes registadas em Portugal, 666 tinham mais de 70 anos de idade.
Quanto à taxa de letalidade, ronda os 2,4%, mas se nos reportamos apenas às pessoas com mais de 70 anos, a percentagem de letalidade aumenta para os 12,7%.
Desde o início desta pandemia, no nosso país, também já foram infetadas 359 crianças, dos 0 aos 9 anos de idade.
Jornalista: Fernando Pires
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