Últimas 24 horas sem casos. Desde que começou a pandemia, é a quarta vez que o distrito fica a zero.
Apesar de ter sido o concelho do distrito de Bragança onde foi diagnosticado o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus, Mirandela conseguiu conter a propagação do surto e não chegou a ultrapassar as duas dezenas de casos, fixando-se nos 19 infetados.
Este número foi atingido no dia 13 de abril. Desde então, até à tarde deste sábado, não se registou qualquer caso positivo, ou seja, há 19 dias consecutivos que Mirandela só vem mencionado nos relatórios das autoridades de saúde para registar pacientes recuperados e já são dez, restando apenas nove pessoas ainda com a doença ativa.
Segundo o último relatório sobre a situação epidemiológica no distrito, de ontem para hoje, não houve qualquer caso positivo. Situação idêntica só tinha acontecido em três ocasiões, desde o início do surto: 17 e 26 de março e ainda a 28 de abril.
Sendo assim, desde que começou a pandemia na região, a 14 de março, continuam confirmados 251 casos, 20 mortes e 49 recuperados. 182 pessoas ainda estão doença ativa. 98 em Bragança. 23 em Torre de Moncorvo e Vinhais. Macedo de Cavaleiros tem 11 doentes ativos, enquanto Mirandela está com 9 pacientes ainda em tratamento.
Os restantes infetados estão distribuídos por Vila Flor, com cinco, Alfândega da Fé, Miranda do Douro e Mogadouro ainda têm três pessoas com doença ativa. Já Vimioso e Carrazeda de Ansiães têm dois.
Em cada 100 mortes por Covid, 87 tinham mais de 70 anos
No relatório nacional da DGS, conhecido esta tarde, dá conta que, desde o início desta pandemia, estão confirmados 25190 casos e o nosso país soma agora 1023 óbitos, mais 16 que ontem, sendo que 1671 pacientes estão curados, mais 25 que ontem.
Há agora 855 pessoas internadas, menos 37 do que ontem, das quais 150 encontram-se nas unidades de cuidados intensivos, menos 4 do que ontem.
Quanto à taxa de letalidade, está agora nos 4%, mas se nos reportamos apenas às pessoas com mais de 70 anos, a percentagem de letalidade aumenta para os 14,5%.
Das 1023 mortes, 892 tinham mais de 70 anos de idade, numa percentagem superior a 87%.
Até ao momento, continua a não haver registo de qualquer óbito de pessoas com menos de 40 anos.
Jornalista: Fernando Pires
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