Foi aprovado, em Conselho de Ministros, um aumento extraordinário do Complemento Solidários par Idosos. A medida entra em vigor já a partir do mês de junho, onde os beneficiários vão passar a receber mais 50 euros mensais.
Desta forma, o Complemento Solidário para Idosos vai passar s ser 600 euros e, de acordo com o Governo, “vai permitir um alargamento do universo dos pensionistas que podem beneficiar deste apoio”. No mesmo sentido, o Governo decidiu também eliminar os rendimentos dos filhos como critério e fator de exclusão na atribuição do CSI.
“UMA PRIMEIRA ETAPA” NO CAMINHO PARA OS 820 EUROS
“Estamos a fazer este aumento extraordinário como uma primeira etapa do caminho que queremos percorrer para atingir, o mais rápido que for possível, os 820 euros”, afirmou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa após o final do Conselho de Ministros.
Montenegro relembra, ainda, que o Programa do Governo estabelece o valor de 820 euros como meta para 2028, e, por isso, garante empenho máximo para que este objetivo seja atingido ainda antes dessa data. “É uma política de justiça e é um compromisso que nós continuaremos a assumir e a executar no nosso percurso, nesta legislatura. Espero, ainda antes do final da legislatura, atingir o objetivo que inscrevemos no Programa do Governo”, referiu, sublinhando que estão em causa os mais vulneráveis.
“Estas medidas que o Governo adota têm por finalidade poder dar maior dignidade àqueles que hoje, na nossa sociedade, são os mais pobres dos mais pobres, aqueles que têm maior vulnerabilidade, maior dificuldade, que muitas vezes não conseguem ter meios para pagar as despesas mais elementares, a começar pelos bens essenciais, como a alimentação, ou essenciais para a saúde, como os medicamentos”, apontou o líder do Executivo.
No Conselho de Ministros foi também aprovada a gratuitidade dos medicamentos para os cerca de 140 mil beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI). Uma medida que será de aplicação automática quando os medicamentos com receita médica forem adquiridos nas farmácias.
Jornalista: Lara Torrado
