Mirandela, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Vila Flor e Vimioso, no distrito de Bragança e ainda Mondim de Basto e Valpaços, no distrito de Vila Real, vão ser 7 dos 16 Municípios da zona Norte que integram a Lista dos 53 que fazem parte da primeira fase da Rede “Teletrabalho no Interior. Vida Local, Trabalho Global”.
Uma iniciativa do Ministério da Coesão Territorial e do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, cujos acordos de cooperação, no Norte, vão ser assinados, amanhã (sexta-feira), em Melgaço.
O estabelecimento destes espaços de coworking, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), “vai contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar”, refere numa nota de imprensa, o em comunicado o Ministério da Coesão Territorial.
Nesta primeira fase da rede, vão ser abertos, até ao final de junho deste ano, 53 espaços em outros tantos municípios: 16 na Região Norte, 23 no Centro, 3 no Alentejo e 11 no Algarve.
Os espaços, disponibilizados pelas autarquias, “vão estar equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação”, revela a nota, adiantando que “vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto”.
As Câmaras Municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, através das respetivas páginas e redes sociais, publicando fotografias ou vídeos, para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, bem como toda a informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.
O Governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), “a considerar a disponibilização de fundos europeus para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático”.
Ainda segundo o Ministério da Coesão Territorial, a rede agora constituída, alinhada com os objetivos do Programa de Valorização do Interior, “pretende incentivar a fixação de pessoas no interior do interior do país e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens”.
Jornalista: Fernando Pires