Na próxima semana, os 21 elementos que constituem o Conselho-Geral do Agrupamento de Escolas de Mirandela vão eleger o novo diretor para gerir os destinos do maior agrupamento de escolas do distrito de Bragança nos próximos quatro anos.
O atual diretor, Vítor Esteves, no cargo desde 2014, não quis avançar para uma nova recandidatura, apesar de não ter qualquer impedimento legal para o fazer.
Carlos Alberto Lopes, professor do agrupamento e adjunto da atual direção, ligado à área do 2º ciclo, foi o único candidato inscrito e admitido.
Um longo processo que já começou no final do mês de abril com a publicação, em Diário da República, da abertura do procedimento concursal prévio à eleição do diretor do Agrupamento de Escolas de Mirandela.
A candidatura de Calos Alberto Lopes foi apreciada pela Comissão Permanente do Conselho Geral, constituída por nove elementos: três docentes, dois representantes dos Encarregados de Educação, um representante da Autarquia, um representante do Pessoal Não Docente, um representante dos alunos e um representante das Atividades de Carácter Económico, Social, Cultural e Científico.
Foi analisado o projeto de intervenção no Agrupamento, as estratégias de intervenção propostas, a missão, as metas, e as grandes linhas de orientação da ação, bem como a definição de objetivos e estratégias que propõe realizar no mandato.
O passo seguinte foi a entrevista individual realizada ao candidato, visando apreciar as suas capacidades com o perfil das exigências ao cargo a que se candidata.
Agora, na próxima semana, o Conselho-Geral do Agrupamento reúne para a eleição do diretor, por voto direto e secreto, não havendo lugar à abstenção.
O Conselho-Geral tem 21 elementos, representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e encarregados de educação, dos alunos, do Município de Mirandela e entidades da comunidade local (PSP, ULSNE e ESACT-IPB).
Apesar de ser candidato único, Carlos Alberto Lopes precisa de ter a maioria dos votos favoráveis, ou seja, pelo menos 11 votos entre os 21 membros.
Se isso não acontecer, o Conselho-Geral volta a reunir para uma segunda votação, e aqui Carlos Alberto Lopes precisa apenas de 7 votos favoráveis entre os 21 membros, ou seja, o equivalente a um terço dos membros daquele órgão.
Se não obtiver este número mínimo de votos, o facto é comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação.
Tudo aponta para que o processo venha a ficar concluído no início de julho, já que o mandato do atual diretor, Vítor Esteves, termina dia 4 de julho.
Jornalista: Fernando Pires