Foram cerca de 70 as pessoas que participaram no concurso de fotografia “De Montesinho ao Douro: Gentes e Paisagens. A Fundação Caixa Fundação Caixa de Crédito Agrícola Alto Douro atribuiu cinco mil euros em prémios às três melhores fotografias apresentadas: os Caretos, o Fumeiro e o Douro Vinhateiro foram os temas que conquistaram os três primeiros lugares.
Com o subtema “Assim se faz por cá”, o concurso de fotografia de “De Montesinho ao Douro: Gentes e Paisagens”, contou este ano com cerca de 70 participantes, mais duas dezenas que no ano transato, ainda que este ano a participação fosse exclusiva para residentes ou naturais nos oito concelhos da área de intervenção da entidade promotora do concurso, a Fundação Caixa de Crédito Agrícola (CA) do Alto Douro.
Participantes de Vinhais, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela (distrito de Bragança), Alijó, Murça, Sabrosa e Valpaços (distrito de Vila Real), amadores e profissionais, enviaram os seus registos fotográficos.
No entanto, só três é que conquistaram o pódio. João Lourenço, de Bragança, conquistou o 1º prémio com a fotografia “Fogo de Inverno”, Ricardo Ramos, de Valpaços, com a fotografia “Fumeiro” ganhou o 2º prémio e Marco Silva, de Mirandela, conquistou o terceiro lugar com a fotografia “Douro Sereno”.
Houve ainda lugar para duas menções honrosas, atribuídas a Rui Manuel Teles Gomes e Ana Rendeiro.
João Loureiro refere que a sua fotografia “foi tirada nas Festas de Vilas Boas de Ousilhão e eu quando vi a foto percebi que era especial”. Residente em Bragança, trabalha profissionalmente na área do multimédia e já no ano transato havia concorrido, mas não foi premiado. “Este ano quando vi que o concurso se repetia lembrei-me logo da fotografia que tinha e arrisquei”, recorda.
Guilherme Vieira, fotógrafo profissional e porta-voz do júri, referiu que mais do que questões técnicas, as fotografias têm de comunicar estados de alma, tem de revelar a entrega de quem capta a imagem, o tempo, a oportunidade e o sentimento. Essas, refere, “são as maiores preocupações que um fotografo deve ter, pensar em como transmitir o que está a sentir”.
Cândida Braz, presidente da Fundação Caixa CA Alto Douro, manifestou a sua satisfação pela expressiva participação, “ficamos muito felizes com a participação, que excedeu as expectativas. O ano passado o concurso era aberto a qualquer pessoa, bastava ter mais de 18 anos e ser português, este ano só podiam participar residentes e/ou naturais dos oito concelhos da área de intervenção da Fundação Caixa CA e, mesmo assim, houve um crescimento notório”, refere.
“Para além do apoio social, consideramos importante contribuir para a valorização cultural. O nosso objetivo é promover o interior: a sua gente, a sua paisagem natural e a sua etnografia”, acrescenta.
Jornalista: Lara Torrado