A Rede Nacional do Património Cultural Imaterial foi lançada na segunda-feira e já conta com 17 membros, sendo um deles a Associação do Grupo Caretos de Podence

A rede, implementada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), funcionará “como uma plataforma informal de partilha de conhecimento, experiências e boas práticas, visando a salvaguarda do Património Cultural Imaterial (PCI)” e é “uma oportunidade para o desenvolvimento de metodologias de trabalho e de outras formas de cooperação em torno de um objetivo comum: a qualidade de vida das pessoas pela via do PCI”, afirma a DGPC, em comunicado divulgado.

De acordo com o organismo estatal, “são membros convidados e já efetivos da Rede, representantes de entidades proponentes de manifestações inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, das Direções Regionais de Cultura e de entidades acreditadas pela UNESCO que desenvolvem trabalho em torno deste património”.

Em comunicado, a DGPC refere que “a nova Rede está a partir de hoje aberta à inscrição de todos os interessados, sejam organismos, associações e outras entidades que promovam a salvaguarda e valorização do Património Cultural Imaterial, representantes de comunidades, grupos e indivíduos detentores das manifestações de PCI ou especialistas desta área patrimonial”.

Os 17 membros são: a Associação dos Moradores da Ilha de Culatra, no distrito de Faro, a Associação Grupo de Caretos de Podence, as câmaras municipais de Braga, Salvaterra de Magos, Tavira, e Vila do Conde, a Cátedra UNESCO em Património Imaterial e Saber fazer Tradicional da Universidade de Évora, o Centro em rede de Investigação em Antropologia (CRIA), a DGPC, as DRC da Madeira, Alentejo, Norte e Açores, a Junta de Freguesia de Vila Franca do concelho de Viana do Castelo, Memória Cultural CRL, a Fundação Inatel e o Museu Nacional de Etnologia.

Jornalista: Rita Teixeira

Foto: Arquivo/Canal N

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