Com 15 exposições e 800 obras de 500 artistas representantes de 65 países, a Bienal do Douro nasceu em 2001 com a ambição de descentralizar a cultura e promover a arte da gravura.
Nesta que é a 11ª edição, vão estar expostas 800 obras de 500 artistas em representação de 65 países de todos os continentes. No total vão ser 15 exposições que estarão distribuídas pelos principais espaços culturais de Alijó, Celeirós, Chaves, Favaios, Foz Côa, Peso da Régua, S. Martinho de Anta e Vila Real, com a curadoria de Nuno Canelas.
O objetivo de promover diferentes formas de observar, refletir e preservar um património reconhecido internacionalmente e recentemente classificado pela UNESCO.
A iniciativa vai estar patente “nos principais espaços de cultura” do Douro e Trás-os-Montes, mencionou Nuno Canelas, como o Museu do Côa, o Espaço Miguel Torga, o Museu da Região Flaviense e o Museu do Douro.
A iniciativa representa a gravura tradicional bem como as renovadas tendências da gravura digital e dos novos media.
Em cada uma das anteriores edições foi homenageado um só artista, mas, segundo Nuno Canelas, este ano a bienal vai “homenagear 26 artistas”, onde se incluem também os 11 homenageados nas edições anteriores.
Segundo a organização, os artistas em destaque em 2023 são Octave Landuyt, Vieira da Silva, Nadir Afonso, Gil Teixeira Lopes, Paula Rego, Antoni Tàpies, Bartolomeu dos Santos, Júlio Pomar, José de Guimarães, Silvestre Pestana, José Rodrigues, Ângelo de Sousa, Júlio Resende, Sá Nogueira, Graça Morais, Cruzeiro Seixas, Henrique Silva, Fernando Lanhas, Lima de Freitas, Irene Ribeiro, Herten, Iuji Hiratsuka, Noguchi Akèmi, Tomiyuki Sakuta, Masataka Kuroyanagi e Weisbuch.
Jornalista: Lara Torrado