Líder da Federação Distrital de Bragança do PS defende-se, depois de no passado domingo, ter partilhado com a comunicação social a falta de “visão estratégica” da Comunidade Intermuncipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM).

Foi durante o 21.º Congresso da Federação Distrital de Bragança do PS, que aconteceu em Mirandela, que Benjamim Rodrigues referiu que “não há uma visão estratégica comum de território único no seio da CIM-TTM e como consequência disso também não tem existido na região grandes oportunidades de desenvolvimento”.

Esta quinta-feira, a empresa de comunicação responsável pela assessoria da Câmara de Macedo de Cavaleiros, na qual Benjamim Rodrigues é presidente, fez chegar às redações um esclarecimento.

O autarca sublinha que “está profundamente comprometido com o bom funcionamento da CIM-TTM e acredita que é o trabalho em rede, entre todos os municípios da região, que poderá levar ao desenvolvimento de um território que tem reconhecidas dificuldades”.

No mesmo documento é referido que as declarações públicas recentes, reproduzidas em alguns órgãos de comunicação social regionais, “por falta de precisão no que quis transmitir, ou por má interpretação, perpassou a ideia de que existe um clima de guerra e divisionismo, o que não corresponde à verdade”.

Segundo Benjamim Rodrigues, o que se pretendia transmitir era que “o território precisa de ter uma visão estratégica de futuro comum. A intervenção teve como objetivo reforçar o transmunicipalismo, para que a região apresente e reivindique projetos comuns, capazes de atrair investimento”.

O esclarecimento termina com o reforço de que “existe uma excelente relação política, e até pessoal, entre os autarcas dos municípios” que integram a CIM-TTM e todos estão “empenhados em trabalhar para trazer o desenvolvimento à região”, conclui.

Recorde-se que Pedro Lima, presidente da CIM-TTM, recebeu as críticas com surpresa. Veja aqui as reações e críticas de ambos os autarcas.

Jornalista: Rita Teixeira

Foto: Arquivo/Canal N

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