A Associação de Regantes do Vale da Vilariça desafiou as entidades locais, a trabalharem em conjunto, para a certificação do pessêgo da Vilariça com Indicação Geográfica Protegida (IGP).

Este fruto destaca-se entre a diversidade de culturas do Vale da Vilariça.

Em declarações à lusa, o autarca de Vila Flor referiu que “O município está disponível a fazer o que seja necessário para ajudar um produto que já se impôs no mercado e que agora só falta o reconhecimento oficial”.
A possibilidade de criar um evento em torno deste fruto foi discutida, ontem, no Fórum Ambiente sobre seca e regadio, na Expovila, uma vez que o Vale da Vilariça é considerado um dos vales agrícolas mais férteis de Trás-os-Montes.

O presidente da associação, Fernando Brás, salientou a importância de avançar com o processo de certificação.


“Se o nosso produto é único, é autêntico, é fruto do microclima que temos, temos a obrigação de fazer esse trabalho e dar garantias ao consumidor da qualidade do nosso produto”, acrescentou.

Dos 2.400 hectares da área de regadio do Vale da Vilariça, 400 são ocupados por pomares com uma produção de cerca de 10 mil toneladas de pêssego, no entanto, já existem plantações fora do perímetro.


Jornalista: Inês Carvalho

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