A Associação para a Promoção da Segurança Infantil, juntamente com a Guarda Nacional Republicana, lançou uma campanha de afogamentos, uma vez que esta é a segunda causa de morte acidental em crianças e jovens, sendo que, em 2021 foram registadas 12 mortes de crianças e jovens.
“A morte por afogamento é silenciosa e rápida” é o mote da campanha que arranca hoje e que durará até setembro. O objetivo passa por sensibilizar as famílias para a importância dos cuidados de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente nas praias, barragens, rios, piscinas ou tanques.
De acordo com os últimos dados disponíveis, relativos ao ano de 2021, foram registadas 12 mortes de crianças e jovens, e, no ano anterior, 14 mortes.
As organizações relembram que, apesar de nos últimos 20 anos se ter assistido a uma diminuição no que toca ao número de afogamentos, “é importante olhar para além dos números”, e acrescentam que “cada uma destas mortes, é uma família que ficou para sempre incompleta ou uma criança que se perdeu ou ficou com sequelas neurológicas graves e com pouca qualidade de vida”.
“É crucial que as piscinas não vigiadas, os tanques e os seus acessos estejam vedados para atrasar ou impedir o contacto da criança com a água sem a supervisão de um adulto”, frisam. E, de acordo com a Organização Mundial de Saúde esta será uma das medidas mais eficazes e que irá ajudar na prevenção do afogamento de crianças.
Jornalista: Lara Torrado
Foto: Canal N/Arquivo