A Sala Polivalente da Biblioteca Municipal, em Chaves, foi o espaço escolhido para António Mascarenhas apresentar na passada quinta-feira, dia 18 de julho, o seu primeiro romance intitulado “Estava Escrito nas Estrelas”.
Uma obra, apresentada por Isabel Viçoso, que “retrata vivências transmontanas através de personagens que enaltecem a simplicidade, generosidade e resiliência, que ao longo da história souberam cultivar o espírito comunitário, criando uma identidade muito vincada, que permitiu transmitir, de geração em geração, a sua cultura, os seus usos e costumes, fazendo do trabalho de subsistência e particularmente das colheitas uma forma salutar de entreajuda e convívio, que, aliada à religiosidade ajudou a criar e desenvolver o sentir de um povo” refere o comunicado enviado à redação do Canal N.
O presidente da Câmara, Nuno Vaz, na qualidade de anfitrião, realçou a capacidade de promoção e divulgação do território, “num testemunho e legado que garante a preservação da nossa história coletiva”. O autarca felicitou o autor que, “para além da condição militar e da atitude altruísta no trabalho desenvolvido na direção da Liga dos Combatentes, hoje se apresenta como autor merecendo uma palavra de reconhecimento, porque para além de apresentar um romance propõe também um bom roteiro turístico que poderá impulsionar a visita aos concelhos descritos.”
Natural de Agrochão, mas a viver em Chaves há mais de 35 anos, António Mascarenhas, flaviense por adoção, idealiza episódios que atravessam os concelhos Bragança, Boticas, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Montalegre, Valpaços e Vinhais, mostrando a beleza e importância de Trás-os-Montes, evidenciando, considerando que cada transmontano se deve imbuir pela responsabilidade de se constituir como embaixador da região.
Jornalista: Lara Torrado
Foto: CM Chaves