Esta quinta-feira, 21 de dezembro, o Tribunal de Bragança absolveu a ex-diretora da Escola Superior de Saúde de Bragança de um crime de peculato de que estava acusada. Durante o julgamento não ficou provado de que se tinha apropriado das receitas da reprografia, no valor de 35 mil euros, como estava acusada.

A acusação do Ministério Público aponta à antiga diretora e docente o crime de peculato por suspeita de se ter “apropriado de receita da reprografia e de quantias existentes na máquina de carregamento de cartões”.

No entanto e segundo avança o Jornal de Notícias, o coletivo de juízes que julgou o caso considerou não haver provas da prática do crime de que a arguida vinha acusada e que a prova apresentada em julgamento “não reflete o crime”.

O advogado de defesa de Helena Pimentel, Francisco Sacramento, emocionou-se com a decisão a favor da sua cliente que considera “mais do que justa”, referindo que “foi um processo difícil, muito demorado e com muita documentação”.

De acordo com o Ministério Público, os factos ocorreram entre 30 de junho de 2006 e julho de 2014, na Escola Superior de Saúde. No decorrer desses oito anos, o MP justifica que foram entregues à antiga dirigente “35.041 euros provenientes da receita da reprografia e de uma máquina de carregamento de cartões para fotocópias”.

Segundo o JN, o Ministério Pública acusa a arguida de ter ficado com o dinheiro e pede que seja condenada a pagar ao Estado o dito montante, por corresponder à vantagem que teve com a sua atividade criminosa.

Jornalista: Lara Torrado

Slider