Há 10 finalistas no concurso nacional “Árvore do ano 2024”, duas são transmontanas, pertencem aos concelhos de Alijó e Vila Real.
O Plátano de Alijó ou “Árvore grande” como é carinhosamente apelidada, tem 167 anos e 35 metros de altura.
Reza a lenda que as raízes da Árvore Grande, se estendem pelo subsolo de toda a vila, abraçando e protegendo todos os que ali vivem. A sua notoriedade é tal que deu nome a um pastel, a vinhos, a associações, a empresas e até à rádio local. Está também presente no brasão da freguesia de Alijó. O conjunto formado pela Árvore Grande, Igreja e Chafariz tornou-se na imagem de marca de Alijó dos últimos 100 anos, reconhecida além-fronteiras.
Em Vila Real, o Cedro Gigante é o finalista, com 153 anos e 44 metros de altura.
Em 1744, a edificação da Casa de Mateus transformou a paisagem com o fulgor do barroco. Em 1870, D. José Luís, 3º Conde de Vila Real, liberta a zona fronteira à Casa e faz plantar um jardim romântico em cujo canteiro de cedros impera este Cedrus deodara. O cedro, de porte verdadeiramente monumental, mede hoje 44 m de altura e 12,20 m de perímetro do tronco. Refletido, desde o séc. XX, pelo grande espelho de água desenhado por Ribeiro Teles, é um ícone indispensável na imagem da Casa de Mateus.
Neste momento, em termos de pontuação, Alijó vai na frente com 111 votos. A votação decorre ate 5 de janeiro de 2024.
A árvore com mais votos irá representar Portugal no concurso europeu tree of the year 2024.
Jornalista: Rita Teixeira