No ano de 2023, foram depositadas cerca de 8,7 toneladas de resíduos têxteis, nomeadamente roupas, calçado e brinquedos, nos contentores da rede municipal de recolha têxtil no concelho de Alijó.
A recolha deste tipo de resíduos tem como objetivo “dar uma segunda vida a estes artigos e diminuir a percentagem que é encaminhada para aterro”, refere.
Segundo a mesma nota, a Câmara de Alijó, em 2022, reforçou a rede municipal de recolha têxtil, que passou a contar com 10 contentores.
“Depois de depositados, os produtos têxteis são encaminhados para doação, valorização, reciclagem ou destruição, consoante o seu estado”, explica o município.
Do total de resíduos têxteis depositados nos contentores municipais, cerca de 5,29 toneladas foram reutilizadas ou doadas e 2,1 toneladas foram encaminhadas para reciclagem têxtil, dando origem a novos artigos têxteis. Apenas 1,17 toneladas destes resíduos não puderam ser reaproveitados e tiveram de ser depositados em aterro.
“Com o contributo de todos, foi possível dar uma nova vida a 7,53 toneladas de resíduos, evitando assim que fossem encaminhados para aterro”, afirma.
A recolha de resíduos têxteis, em 2023, também permitiu evitar a emissão para a atmosfera de 31,3 toneladas de CO2, sendo que cada cidadão contribuiu com 0,83 quilos para a recolha seletiva de têxteis no concelho.
A autarquia alerta que “mesmo não estando em perfeito estado, as roupas, calçado e brinquedos podem ser colocadas nos contentores para serem recicladas”.
De referir que esta rede de recolha foi criada ao abrigo de um protocolo de cooperação entre o município de Alijó e a H Sarah Trading, única empresa nacional portadora de Título Único Ambiental para Operação de Gestão de Resíduos Têxteis.
Jornalista: Rita Teixeira