A albufeira do Baixo Sabor parece ser a resposta adequada, para os agricultores, para mitigar os efeitos da seca nas culturas.

A barragem “não pode produzir apenas eletricidade”. Foi a declaração dada ao JN, por João Barros, membro de duas organizações de agricultores do território do Baixo Sabor. “Seria importante que fornecesse água para regadio devido ao elevado caudal que abrange” adianta.

“Esta barragem abrange quatro concelhos nordestinos [Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros], todos eles com uma importante componente agrícola e pecuária”, vincou.

Segundo avança o Jornal de Notícias, desde o ano de 2018 que várias entidades ligadas à agricultura do território do Baixo Sabor encaram esta solução como a mais viável para os mais de 20 mil agricultores existentes nos quatro concelhos abrangidos pela albufeira.

“A possibilidade de utilização da água da albufeira do Baixo Sabor é um bom fundo de maneio para se produzir riqueza no Nordeste Transmontano, dado o potencial de regadio para várias culturas em tempo de seca e quando se vivem alterações climáticas sem precedentes”, refere João Barros

Apesar da chuva registada em maio, culturas, como as oliveiras, ainda não recuperaram dos efeitos da seca. “Em 2022, a produção de azeitona na CAOM foi de 600 000 quilos, para este ano aponta-se para uma quebra de 30% devido à seca”.

“A possibilidade de utilização da água da albufeira do Baixo Sabor é um bom fundo de maneio para se produzir riqueza no Nordeste Transmontano, dado o potencial de regadio para várias culturas em tempo de seca e quando se vivem alterações climáticas sem precedentes”, referiu João Barros, em declarações à Lusa.

Jornalista: Lara Torrado

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