Vivificar vai atribuir bolsas a quatro artistas residentes ou naturais da região do Douro, no valor de três mil euros. Candidaturas podem ser feitas até 19 de novembro.
O Município de Alijó informou que já se encontram abertas as candidaturas para atribuição de quatro bolsas para artistas residentes ou naturais da região do Douro, nas áreas de Fotografia, Novos Média e Arquitetura, no âmbito do projeto Vivificar.
Para além do prémio monetário de três mil euros, que irá servir para o desenvolvimento do projeto enquadrado no projeto Vivificar, a bolsa vai incluir residência artística num dos quatro municípios parceiros – Alijó, Lamego, Mêda ou Torre de Moncorvo – durante seis semanas, onde será incluido o alojamento, espaço de trabalho, ajudas de custos para alimentação e deslocação até ao município de residência em território nacional.
Este pacote abrange também um acompanhamento durante o processo de criação por Gabriela Vaz Pinheiro, artista, investigadora e professora universitária; Jayne Dyer, artista, crítica de arte e académica; Jon Arne Mogstad, diretor artístico do Surnadal Billag; e Virgílio Ferreira, diretor artístico da Ci.CLO e do projeto Vivificar;
A bolsa abrange ainda duas exposições coletivas, nomeadamente, no Museu do Douro e no Surnadal Billag, na Noruega. Ambas vão incluir uma seleção de trabalhos dos 12 artistas.
As candidaturas decorrem até ao próximo dia 19 de novembro e o regulamento está disponível aqui. O júri para a avaliação destas será composto por Gabriela Vaz-Pinheiro, artista, investigadora e professora universitária; Jayne Dyer, artista, crítica de arte e académica; e Virgílio Ferreira, diretor artístico da Ci.CLO e do Vivificar.
O Vivificar é “um projeto imersivo e transdisciplinar que se articula entre a fotografia, os novos média e a arquitetura para promover encontros entre artistas durienses, nacionais e noruegueses com as comunidades locais a partir de estratégias participativas de criação e exposição de obras de arte community-specific”, explica a autarquia em comunicado.
A nota esclarece que este projeto é organizado e produzido pela Plataforma Ci.CLO, financiado pela e operado pela Direção-Geral do Património Cultural com a Direção-Geral das Artes como parceiro do programa, cofinanciado pela Fundação Museu do Douro, Câmara Municipal de Alijó, Câmara Municipal de Lamego, Câmara Municipal de Mêda e Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, com o apoio mecenático do BPI e da Fundação “la Caixa“, e em parceria o Surnadal Billag A/S (Noruega) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Jornalista: Rita Teixeira