O Ministério Público acusou de homicídio sete dos oito arguidos no caso Giovani, em Bragança, enquanto ao oitavo elemento atribui o crime de favorecimento por alegadamente ter escondido a arma do crime
A acusação foi divulgada esta segunda-feira pela Procuradoria-Geral Distrital do Porto e consta de um despacho de 23 de junho do Ministério Público de Bragança, responsável pela investigação do caso que culminou na morte do estudante Giovani Rodrigues, em dezembro de 2019.
O despacho do Ministério Público saiu meio ano depois dos factos e a acusação recai sobre os oito detidos pela Polícia Judiciária (PJ), todos do concelho de Bragança, três dos quais encontram-se em prisão preventiva e quatro em casa com pulseira eletrónica.
O Ministério Público deduziu acusação contra cada um de sete dos suspeitos pela “prática de um crime de homicídio qualificado agravado, sendo um na forma consumada e três na forma tentada”.
A acusação entende que estes suspeitos agrediram Giovani e também os três amigos cabo-verdianos que o acompanhavam na noite dos factos.
A dois destes arguidos, o Ministério Público imputa-lhes ainda “a prática de um crime de detenção de arma proibida”.
O oitavo arguido é acusado do crime de “favorecimento pessoal” por alegadamente “ter escondido, a pedido de um arguido, o pau com moca utilizado para a prática dos factos”.