Artigo escrito pela Universidade Sénior do Rotary Clube de Mirandela

Passados que são anos, ainda não percebemos se, para os adultos, era festa ou, tão simplesmente, o cumprir de uma tradição que estava recheada de muitas tradições… tantas, quase como os lugares onde se viviam. Tradições muito próprias, muito suas, vividas à maneira de cada terra, fazendo jus ao ditado “Cada terra com seu uso e cada roca com seu fuso!” 

Comum, a todas, era o nascimento de um menino que estava despido, deitado sobre palhas e aquecido por um burro e uma vaca.

Os dias, agora mais pequenos que, de tão pequenos que são, mal dão tempo para os nossos “afazeres” ao sairmos da escola mas, todos ambicionávamos que assim fosse – era certo que o Natal estava à porta!

Dias pequeninos, em que o nevoeiro faz cortinas impedindo que os nossos olhos vão mais além, em que as “chupetas de gelo” enfeitam os beirais dos telhados, em que os campos se cobrem de gelo e as árvores florescem de carambina. E a beleza é tão grande que, de tão belo ser, nos faz esquecer o frio que se faz sentir. Nos caminhos velhos, as pegadas deixadas pelos socos, socas, galochas ou botas no lodo que os atapetava, transformavam-se em moldes, só desfeitos, quando o frio passasse ou a chuva viesse… 

Nos campos, tinha acabado a labuta da castanha e iniciava-se a labuta da apanha da azeitona. O regresso a casa era anunciado pelo fumo que saía do telhado e que pouco subia no ar. 

Nós, os garotos, tínhamos outros afazeres que considerávamos bem mais importantes… e se eram… e de que maneira.

– Arranjar um pinheiro bem direitinho, com “agulhas” hirtas e muito brilhantes; 

– Trazer o maior número possível de bugalhos e pinhas;

– Percorrer todos os caminhos velhos, contornados por muros igualmente velhos e que tiveram a felicidade de ser atapetados por fofos e vistosos musgos. 

Esses musgos eram imprescindíveis para encenar o espaço onde o Menino Jesus tinha nascido. Mais que justificado e merecido estava todo o sacrifício e esforço. Que sabor de satisfação e orgulho ser o dono de tal achado mas, melhor ainda, era guardar o segredo do lugar onde tinha sido encontrado tão grande tesouro! Um redobrar de alegria e contentamento o poder trazê-lo para casa na mesma cesta que, em época própria, trouxe as cerejas, as batatas, os feijões, os tomates, as cebolas, as maçãs, as couves, a salsa, o limonete, as flores, as castanhas ou as azeitonas. 

Chegou a hora do musgo sair do espaço que escolheu para crescer e viajar para outro destino, com uma nobre finalidade. E, acreditávamos, que se devia sentir honrado com as novas funções. Afinal, nem todo o musgo serve tal fim! 

O comboio da noite, já traz os cestos de cana cheios de polvo seco. Descarregados no cais da estação de Mirandela, muito alinhadinhos, é um regalo para os olhos e um despertar para os sentidos! Fazem lembrar os ninhos de cegonha… mas, estes “ninhos”, cheios de polvos, já os esperam as carroças dos “tis” Eduardo e Daniel que, puxadas por um macho, davam continuidade à labuta e responsabilidade dos seus antepassados. Herança a preservar enquanto Deus lhes der forças… Todos os cestos iriam ser levados às aldeias para que o polvo não faltasse na consoada e, era preciso ser rápido pois, o polvo, ainda tinha de ficar de molho para “inchar”.

Neste tempo, a avó (geralmente era a avó), aprontava-se a ir ao armário buscar as figurinhas do presépio que, religiosamente embrulhadas nos cartuchos do arroz e do açúcar, tinha guardado no desmanchar do presépio do ano anterior. Também, do armário, iriam sair todas as “pratinhas” dos bombons e dos chocolates espanhóis, comprados no contrabando. 

Tudo era necessário nesta celebração. No canto do escano, aguardavam a vez de entrar em cena, as caixas vazias trazidas da feira e, na buraca da lareira, também aguardava ordens de uso o frasco do xarope que, depois de vazio, fora cheio com a cola feita com a resina retirada dos troncos/galhos dos cerdeiros e ameixeiras. Ao lado, jazia a boneca que mais não era do que uma bola pequenina, feita com um farrapinho, preso na ponta de um pauzinho de giesta cortado à vassoura de varrer a lareira, por um restinho de algodão de atar as alheiras. 

É chegada a hora de iniciar o ritual do trabalho de arquitetura e engenharia do presépio:

Estenda-se uma manta velha sobre uma mesa previamente encostada a uma parede da sala, de preferência. Agora, coloquem-se uns bocadinhos de cortiça para fazer a cabana. Sim, o início é a casa. A casa onde vai morar o Menino Jesus, o pai adoptivo, a Senhora Sua Mãe, um burro e uma vaca que não importa que esteja esmoucada, ou lhe falte uma orelha ou uma pata. Colocam-se umas palhinhas sobre o telhado da casa e, algum musgo. Não podemos esquecer que é aqui que vêm todos adorar o Menino e trazer os seus presentes. A neve, muita neve, virá toda no final. Continua o labor dando cada um, e todos, o seu palpite, a sua opinião.

Tape-se a mesa toda com musgo! Coloquem-se aqui e ali umas pedras porque vai haver um monte… sim, tem de haver um monte com um moinho de vento lá no cimo…aqui tem de passar o rio…além vai levar uma ponte… Faça-se o rio! E, as mãos da avó amassaram um bocado da prata do chocolate espanhol comprado ao contrabandista e…nasceu um rio onde navegam barcos feitos de folhas do Jornal “Notícias de Mirandela” depois de ter sido lido por quantos que foram ao Manuel Barbeiro ao pé do Cantinho das Delícias… e, o rio vai serpenteando vales e montes, regando hortas de imaginação e onde os rebanhos, guardados pelos cães e pastores irão beber…  

Parece que tem vida esta mesa tapada com a manta velha… e tem! Tem a vida que a nossa imaginação lhe quiser dar… mas, chegou a hora de traçar e fazer os caminhos… não falta material… o ti Braulio, soqueiro, dava todo o serrim que se precisasse…já tinha guardado para eles… fazer caminhos…e nasceram os caminhos… nasceu uma aldeia de onde vai sair gente que, caminhará pelos caminhos para ir ver, com os próprios olhos, o que estava a acontecer…muita gente carregada com ofertas… e também vêm freirinhas feitas pela criançada, com cara de grão-de-bico e vestes negras … vão rezar ao Menino… 

Lá ao longe, bem longe, têm de ficar os Reis Magos porque demoram mais tempo a chegar…vêm de longe! Muito longe!

-Tudo pronto? Não falta nada? Então vou pôr a neve, diz a avó. 

Todos queriam ajudar. Todos ajudaram. Afinal, não é todos os dias que a garotada pode espalhar farinha e algodão em rama fazendo de conta que é neve… 

E, agora, só falta enfeitar a árvore 

A mãe guardara o jarro de esmalte que se furou e que o latoeiro dissera que não valia a pena deitar um pingo… Que lindo vaso para segurar o pinheiro… até tem uma flor vermelha do lado… ai tão lindo! Vai ficar mesmo bem… E ficou! Os bugalhos, cobertos com pratinhas de todas as cores que foram sendo guardadas durante todo o ano, enchiam de vida o verde do pinheiro.

Estava começada a festa no pinheiro! 

Depois, vieram bonequinhos e anjinhos recortados de revistas, reforçados com os cartões trazidos da feira para serem pendurados no pinheiro. Estava combinado. Iriam todos cantar ao Menino! 

E, as pontas do fio de apertar o fumeiro, serviam agora para prender muitos rebuçados, bolachas e rosquilhas no pinheiro. E, a beleza que os olhos da criançada, entusiasticamente ia verbalizando, deixava-os eufóricos. Por fim, vinham os bonequinhos, os patinhos, os passarinhos e os anjinhos, feitos por mãos laboriosas, com massa de pão, depois de terem cozido uma enorme fornada. Bonecos tão desejados por todos, ocupavam lugares de destaque na árvore de Natal. 

– Está tão linda a nossa árvore! Deve ser a mais bonita! 

– Só falta mesmo a neve mas, aqui, tem de ser neve nova! 

E os olhos da garotada continuavam a cobiçar o que viam, mesmo sabendo que só seria dividido quando tudo fosse desmontado…na noite do dia de Reis!

A avó iria encarregar-se de acender uma lamparina para o Menino não estar às escuras… e, também, pôr-lhe por perto uma laranja! Sempre é bom!

Acabada a empreitada, a garotada, como um bando de pardais ou um rebanho ao qual se abriu a cancela, corre desenfreada a casa dos amigos e vizinhos para dar a boa nova do presépio e ver os que já estão feitos noutras casas. Neste percurso, o presépio da igreja é ponto de paragem obrigatório, ou não tivessem, todos, contribuído com a oferta de musgo.

Na cozinha também há grande festa de testos, tachos de esmalte, louça vidrada, potes, panelas, tenazes, canhotos pesados e muita algazarra…

Os preparativos para a ceia de Natal já começaram… sobre a mesa ou sobre o louceiro, deliciam o olhar e alertam os cinco sentidos:  

A taça onde estão colocados os “casamentos” (assim chamados os figos secos recheados de nozes ou amêndoas), ladeada pelas travessas do arroz doce e da aletria artisticamente decorados com canela em pó; o pudim, reluzente como o ouro, fazia crescer água na boca; o leite-creme, tostado com corações entrelaçados; as nuvens, aconchegadas numa taça, convidavam a ir lá com o dedo… só provar… sorrateiramente… deixando um rasto de bigodes brancos nos cantos da boca, denunciando o ato praticado.

Era chegada a hora dos fritos doces. Não faltavam voluntários para polvilhar as rabanadas com açúcar e canela… e eram tantos… que delícia era ver a avó colocar um pano branco sobre o joelho e estender as orelhas de burro… Que finas e estaladiças que ficavam… só a avó sabe fazer assim! E as filhós de abóbora bem regadas com calda de açúcar e canela ou mel? (naquele dia, e só naquele dia, quem se sentasse perto do avô podia, de soslaio, ter direito a um cheirinho de vinho no molho. Escusado será dizer que era o lugar mais cobiçado à mesa…).

E, nas famílias, onde as amendoeiras contribuíam para a fartura da casa, havia cerejas de amêndoa e rochedos.

O bolo-rei fazia justiça ao nome. Era comprado já feito e com a certeza de ter brinde. Brinde esse que ninguém queria porque, segundo a tradição, a quem saísse o brinde, teria de comprar o bolo-rei no ano seguinte.

A mesa ficava com a decoração completa quando eram espalhadas castanhas piladas, secas no caniço sobre a lareira, antes que esse “céu” fosse preenchido pelo fumeiro feito dos porcos que ainda grunhiam no curral. Essa labuta ficara para depois do Natal. 

Nas panelas, ao lume, ferviam as couves, os nabos, algumas cenouras e, por fim, as batatas. Noutro pote, cozia o polvo e, noutro ainda, o bacalhau e um ovo para cada criança.

Os bolos de bacalhau, feitos com duas colheres, bailavam na sertã colocada na trempe sobre as brasas bem vivas. Enquanto isso, prepara-se o polme em que se vão envolver pedacinhos de polvo cozido para, depois, serem fritos. A raia e o congro também vão passar por lá…

Noutro pote, o arroz de polvo exala um aroma irresistível… 

E, na mesa, não falta o pão cozido em casa, a bola sovada, a sêmea, o vinho da adega que fala do dono e, as azeitonas esquartejadas e as alcaparras, que falam das mãos e da habilidade da dona da casa. 

– E ceemos! Ceemos na Paz do Deus Menino! 

Os ausentes são lembrados.

A um tempo, todos se lançam à comida. O silêncio instala-se! 

Os homens que estão “na flor da idade” não podem ficar ao serão. No adro da igreja, os troncos trazidos em carros de bois mas puxados pelos homens novos da terra aguardavam o regresso da ceia de consoada, altura em que seriam acesos. Era a continuidade de uma tradição.

– Acender a fogueira que há-de durar até ao Ano Novo ou Dia de Reis. 

Em casa, os mais velhos e a garotada vão jogar “ao par e pernão” com os pinhões tirados das pinhas previamente trazidas para casa; ao “rapa… tira… põe e deixa”; ao “ cru… cu…cu… cru… cu… quelho – quantos porcos há no cortelho”; contavam-se histórias; diziam-se lengas-lengas e cantavam-se canções de Natal em jeito de ensaio para as missas que ali vinham.

Enquanto isso, as mulheres arrumavam a cozinha, compunham a mesa que, nesta altura, está sempre posta e, a avó, raspava o chocolate espanhol comprado ao contrabandista tendo atenção ao número de garotos que estivessem à volta pois, todos queriam o último bocadinho…e sempre houve um último bocadinho para cada um…  

As oferendas a dar ao Menino estavam prontas. Um belo ramo enfeitado a preceito onde não faltavam bolachas, doces, rebuçados, bonequinhos de massa e as laranjas com as moedas espetadas.

Era chegada a hora de ir para a igreja. Os sinos chamavam.  

As mulheres agasalhavam a cabeça com um lenço de lã de merino e cobriam-se com o xale de festas. Aos homens não faltava o capote ou a samarra e, na cabeça, um chapéu, que retirariam logo que entrassem na igreja. Igual tratamento era dado às crianças. Quando havia “Ramo” (teatro cantado encenando o nascimento do Menino na Missa do Galo), as crianças iam vestidas já de casa com as próprias vestes.

É quase meia noite. A missa vai começar. Na igreja ouve-se uma voz de uma criança a cantar à capela, convidando todos a entrar e a participar na festa anunciando a Boa Nova. Outra voz, cantando, responde-lhe e mais outra… e mais outra… todos os figurantes, um de cada vez, caminham até ao presépio, sempre cantando loas à capela… a última, encerrava assim:

“ Adeus, senhores e senhoras 

Adeus tudo em geral 

Adeus Menino Jesus 

Adeus noite de Natal” 

Nesta altura o senhor padre inicia a missa e a criançada vai-se aninhando onde melhor lhe aprouver. Vai ter tempo de fazer o que mais gosta… aninhar-se como se de um anjo se tratasse e procurasse abrigo e carinho. Quando instalado, esse “anjinho”, muito sorrateiramente, prendia as franjas dos xales das mulheres umas às outras sem que ninguém se apercebesse. Irão elas notar? Claro que sim! No final da missa, o senhor Padre dará o Menino a beijar e, enquanto elas caminham, os xales irão caindo ao chão e… ficarão para trás. No regresso, terão tempo de reconhecer o xale de cada uma… e, claro como a água… não foi ninguém… não há culpados na noite de Natal e, é sabido, que os “anjinhos” não fazem tropelias!

E, a garotada, está ansiosa para regressar a casa ou não fosse, este regressar, o início de uma nova etapa do Natal! 

Mulheres e crianças regressam a casa. Regressam também os avós, mesmo que seja só para abençoar os netos antes de irem dormir para, de seguida, regressar ao convívio à volta da fogueira no adro da igreja. 

Eram horas de beber um cacau ou chocolate quentinho feito na chocolateira de barro preto, comer mais uns docinhos mas, o mais importante, era apagar as últimas brasas não fosse o Menino Jesus queimar -se quando descesse pela chaminé para deixar os presentes. Todos queriam confirmar que não havia réstia de lume ou brasa por pequenina que fosse.

Na memória de todos estava bem presente que o pai daquela amiga, que passava o Natal em terras quentes, sem musgo… sem pinheiro… sem lareira, contava que, em criança, vivia por estas terras e, uma vez, não apagaram bem o lume e as botas arderam. Nunca soube se o Menino Jesus tinha deixado a prenda e ardeu tudo ou, se o Menino Jesus não deixou a prenda por não ter encontrado as botas! 

Era o que faltava! Se aqui acontecesse uma coisa dessas, não voltava aqui a casa, com toda a certeza e, isso, ninguém quer, pensava em voz alta toda a miudagem.

A criançada punha os sapatos, botas, socas, socos, galochas ou meias na lareira com a convicção que o Menino Jesus não se iria esquecer deles e tudo iria correr bem. E não esquecia. Alguma coisa sempre deixava. Eram horas de ir deitar. A pessoa mais velha da casa, geralmente o avô, era saudada por todas as crianças, uma de cada vez, dirigindo-se aquela figura patriarcal, dizia:

“ Deus nos dê boa noite 

Salvação para as almas 

Paz e sossego para o Mundo

Faz favor de me deitar a sua bênção.” 

O avô, pondo-lhe a mão na cabeça, respondia: 

“ Deus te abençoe. Boa noite ” 

Para a garotada, esta noite era dura e longa…muito longa…

Nunca tinham conseguido ver a chegada do Menino Jesus, apesar de tantas tentativas e planos elaborados. Anos sucessivos de fracasso total, logo consolado pela avó que assegurava que, mesmo ela e até a avó dela, nunca o tinham visto. Maior tranquilidade e consolo os envolvia. Se a avó dizia… era mesmo verdade. A avó não dizia mentiras, toda a gente sabe.

O que era certo e dado como adquirido, é que o Menino Jesus iria entrar e deixar qualquer coisa. 

E, mal o dia despontava lá ia a garotada a correr… lá estava um chupa-chupa… um lacinho para o cabelo… um par de meias… um chocolatinho, rebuçados… um lápis, uma caneta… bonequinhos… um vestido… uma laranja com uma coroa (moeda de cinquenta centavos) e cuecas, feitas pela senhora Antoninha e encomendadas pelo Menino Jesus. E não é que, às vezes, o Menino Jesus, também ia buscar as alpergatas dos avós e deixava lá uma prendinha? 

Afinal, o Menino Jesus também era amigo dos avós! E sabia onde tinham o calçado! Ele é bem esperto! Sabe tudo! 

Enquanto a garotada se deliciava com os presentes, as mulheres acendiam o forno para deixar o peru ou o galo a assar com batatas, que estaria assado quando regressassem da missa do dia de Natal, davam de comer à cria, “puxavam as orelhas às camas” e, só depois, comiam e todos vestiam a melhor roupa. 

Naquele dia, a missa era linda! Tão linda! As raparigas e as miúdas que também já se achavam “grandes” tinham roupa nova para aquela missa. Havia o desfile, igreja acima, para ir beijar o Menino… 

E, assim, se cumpria a tradição de voltar a beijar o Menino num dia de Natal com a presença de todos os que ainda estavam! 

Momento emotivo e de grande disputa era o arrematar das prendas oferecidas ao Menino na Missa do Galo. Elevava-se o preço e também a voz. Gritavam-se cifrões e vangloriavam-se de ter “lançado” mais alto… E lá iam para casa, almoçar com a garotada entusiasmada com o arremate conseguido… 

E hoje, passados que são tantos anos e que o Natal é festejado de modo tão diferente, sentimo-nos com uma alegria incontida por termos a capacidade de tanto recordar. 

E que assim continuemos. Todos! Mesmo todos! 

Exercício de Memória realizado por: 

(ordem alfabética) 

Alfredina 

Artur Teixeira 

Carlos Novais 

Idalina 

Helena 

Manuela Machado 

Manuela Gândara 

Teresa 

Venâncio 

Zélia Perdiz

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