O procedimento de concurso para a alienação dos lotes de terreno da nova Área de Acolhimento Empresarial, sita na Zona Industrial de Mirandela, já foi publicado em Diário da República, esta terça-feira.
Foi em fevereiro deste ano que o projeto de execução da ampliação da Zona Industrial de Mirandela ficou concluído. É superior a 13 hectares de terrenos, distribuídos por 41 lotes de acolhimento empresarial. O processo demorou seis anos e contou com um investimento a rondar os dois milhões e meio de euros, com uma comparticipação de 85 por cento do Norte 2020, programa ao qual a Câmara de Mirandela se candidatou em 2018.
De acordo com a autarquia, a recente ampliação desta área pretende “responder à crescente procura por parte de novas empresas que desejam expandir os seus negócios”. Neste momento já é possível apresentar candidaturas aos lotes.
Os interessados no procedimento de concurso para a alienação dos lotes podem aceder à plataforma eletrónica, onde terão acesso às condições do procedimento, por via da consulta das peças procedimentais (Regulamento da AAE, Programa do Procedimento e seus anexos).
Segundo explica o município, a tramitação procedimental decorrerá nessa plataforma, “mediante registo prévio gratuito dos operadores económicos interessados neste procedimento, sendo que o processo da submissão das candidaturas não terá qualquer tipo de encargos para os empresários interessados”, sublinha.
Adianta ainda que o acesso à plataforma onde vai decorrer o procedimento “é universal, sendo a sua tramitação segura e confidencial, rápida e de uma forma simples e eficaz para todos os intervenientes neste processo”.
As candidaturas deverão ser apresentadas, sob pena de exclusão do procedimento, até às 17 horas, do 75.º dia a contar da data da publicação no Diário da República. O que significa que o prazo decorre até ao dia 6 de janeiro de 2025.
Além de áreas para a instalação de empresas, a nova Área de Acolhimento Empresarial inclui zonas de circulação, infraestruturas básicas e mais de mil árvores plantadas. “Alinhada com as mais recentes visões de zonas industriais ecológicas, a área integra espaços verdes de enquadramento, promovendo um equilíbrio entre desenvolvimento económico e o respeito pelo ambiente – um fator diferenciador e positivo para o futuro das empresas que escolherem este espaço para se instalarem e prosperarem”, salienta a autarquia.
Jornalista: Rita Teixeira
Foto: Arquivo/Canal N