De 21 a 24 outubro, Alijó celebra a Semana da Igualdade. O Teatro Auditório Municipal da vila será palco de uma conversa única entre Catarina Furtado e a cantora Capicua.
O primeiro dia irá assinalar o Dia Nacional das Acessibilidades com duas palestras com Catarina Oliveira, deficiente motora, consultora para a diversidade e inclusão e autora da página de Instagram “Espécie Rara sobre Rodas”, onde partilha conteúdos com o objetivo de mudar mentalidades e quebrar preconceitos.
A primeira palestra “Sem Barreiras: Uma Conversa Sobre Inclusão” é dirigida ao público escolar e a segunda “Rampa de Lançamento: Vamos falar sobre acessibilidade?” é aberta à comunidade em geral, em especial a profissionais que lidam diariamente com o planeamento do espaço público e elaboração de projetos, como Arquitetos, Engenheiros e Projetistas.
No dia 22, terá lugar a II Sessão de Trabalho e Sensibilização para a Eliminação da Violência”, dedicada ao tema da “Violência na Terceira Idade”. Estarão presentes o Ministério Público de Vila Real, o Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas da GNR, o Centro Distrital da Segurança Social de Vila Real, a Equipa Móvel de Apoio à Vítima do Douro da APAV, a Unidade de Saúde Familiar de Alijó e a Equipa para a Igualdade na Vida Local. Esta iniciativa destina-se a Técnicos da Área Social e da Saúde, mas também a Cuidadores Informais, Famílias de Acolhimento e comunidade em geral.
No dia 24 de outubro, às 18 horas, Catarina Furtado, prestigiada apresentadora e embaixadora da Boa Vontade da ONU, e a cantora Capicua vão abordar temas como a Igualdade e o Empoderamento Feminino. A Igualdade faz-se com Homens e Mulheres, o momento é aberto a todos os interessados em participar e interagir com as duas grandes vozes da Palavra e da Música.
“Este encontro é uma oportunidade para todos os que desejam envolver-se e aprender com duas vozes poderosas, que têm dedicado suas vidas a promover a mudança social”, refere a autarquia.
Recorde-se que Catarina Furtado lidera a associação “Corações com Coroa”, focada em projetos que apoiam raparigas e mulheres em situações de vulnerabilidade, enquanto Capicua utiliza sua música para celebrar mulheres fortes e a luta pela igualdade de género.
“As duas vão falar com o público sobre questões da igualdade através da palavra e da música, em que o empoderamento feminino assume maior relevância, debatendo assuntos relacionados com a violência contra a mulheres, a autoestima e a representatividade no ambiente profissional e nos meios de comunicação”, conclui.
Jornalista: Rita Teixeira