A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros vai começar a cobrar um euro, a partir de agosto, aos frequentadores-condutores que têm como destino o estacionamento junto à Praia da Ribeira, na Albufeira do Azibo.

Todos os anos, o Azibo recebe cerca de 400 mil visitantes, por esse motivo a autarquia pretende pugnar pelo “equilíbrio do impacto turístico na qualidade da paisagem”, parcialmente integrada da Rede Natura 2000 e vai aplicar no próximo mês uma taxa simbólica.

Considerada como uma das jóias naturais do Nordeste Transmontano, a Albufeira do Azibo contam com uma paisagem protegida, parcialmente integrada da Rede Natura 2000 e um dos ativos ambientais mais significativos da Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica.

“Trata-se de um valor simbólico, de um euro, que pretende sensibilizar os utilizadores para esta nossa preocupação. Vamos avançar gradualmente e iniciar a cobrança pela estância mais frequentada e que, amiúde, fica com os acessos congestionados. A praia da Fraga da Pegada ficará para a fase posterior. Foi uma decisão que tivemos de tomar, a bem de todos. Com esta taxa de acesso estaremos a ajudar a custear a manutenção dos espaços, a promover o ordenamento rodoviário mais cómodo e seguro, e a incutir uma maior consciência de sustentabilidade ambiental”, explica Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.

Para o autarca, trata-se de uma “medida urgente e que se impunha”. Inclusive porque estão na calha “melhorias dos espaços em questão”.
Recorde-se que a albufeira foi idealizada para servir de apoio ao regadio agrícola no concelho de Macedo de Cavaleiros, mas rapidamente ganhou o estatuto de Paisagem Protegida. É formada por três linhas de água – o rio Azibo (13 Km) e as ribeiras do Azibeiro (7,3 Km) e do Reguengo (7,8 Km) –, e faz parte da bacia hidrográfica do rio Sabor.

A geografia exibe uma fauna e uma flora de grande relevância. De acordo coma autarquia, muitos rumam àquelas paragens para a observação de aves, caminhadas, fotografia de natureza, canoagem e demais escapadas de contacto com o que de mais puro a terra-mãe e as linhas de água da zona fornecem.

Jornalista: Rita Teixeira

Foto: Arquivo/Canal N

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