O evento, promovido pela Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste e pela Associação de Profissionais de Saúde do Alto Tâmega (APSAT), com o apoio do município de Bragança, arranca esta sexta-feira, no auditório Alcínio Miguel na ESTIG.

Depois do sucesso das I Jornadas em Feridas, organizadas pela Associação de Profissionais de Saúde do Alto Tâmega (APSAT), para os profissionais da ULSTMAD – Unidade de Chaves, a APSAT prepara-se para ir mais longe com um novo congresso em Bragança, onde as inscrições esgotaram há mais de um mês e onde vão marcar presença 250 profissionais de saúde de vários pontos do país.

“A iniciativa, para além de servir de oportunidade para a partilha de saberes e experiências no contexto de abordagem a feridas, vai também abordar os temas, fisiopatologia da cicatrização, os fatores que interferem com a cicatrização, a infeção em feridas e os cuidados da pele”, refere a organização.

A oportunidade de replicar as II Jornadas em Feridas “nascem de um convite de um grupo de enfermeiros da ULS do Nordeste para transportarmos para a área de influência deles aquilo que já fizemos junto dos profissionais da nossa ULS. Trata-se de um desafio para a Associação de Profissionais de Saúde do Alto Tâmega que, apesar de contar com pouco mais de um ano de vida, tem realizado diversos eventos na nossa região, mas será a primeira vez que sairemos da nossa zona de influência”, explica Nuno Pires, um dos Enfermeiros Especialista, fundadores da APSAT.

Segundo o profissional de saúde, “a motivação com que encaramos este desafio foi enorme. Primeiro porque é a primeira vez que realizamos um evento fora da nossa cidade (Chaves) e depois porque este convite foi encarado com um misto de orgulho pelo reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver e responsabilidade para não defraudar os mais de 200 inscritos”.

Nuno Pires é um dos principais mentores destas Jornadas e segundo ele estas segundas jornadas tiveram bastante procura, não só de profissionais da ULS, mas também de outras áreas geográficas do país.

“Os profissionais vêm reconhecendo aquilo que a OMS já alertou há muito tempo, as feridas são uma epidemia escondida. É com esta base que procuram um conhecimento científico mais atualizado e que os capacite para melhores cuidados aos utentes com feridas”, lê-se no mesmo comunicado.

Nestas segundas jornadas vai ser abordado o conhecimento base para uma correta intervenção nas feridas. Desde conceitos mais básico, mas fundamentais no tratamento de feridas a técnicas mais avançadas na abordagem a feridas complicadas.

As jornadas estarão divididas em duas partes. A primeira, em que todos os participantes estarão presentes, onde será apresentada a parte teórica e alguns casos clínicos. Já a segunda parte destina-se a três workshops apenas reservados aos primeiros 60 inscritos.

Relativamente a iniciativas futuras a a APSAT levanta o véu. “Num futuro mais próximo pretendemos dar continuidade à nossa intervenção na comunidade. Também poderemos estar envolvidos noutros eventos mas nesta fase ainda é prematuro divulgar. Temos daqui a quatro meses o nosso grande evento anual, que será o segundo congresso de urgência e emergência do alto Tâmega e Barroso que se realizará dia 27 e 28 de setembro em Chaves, mas não fechamos a porta a outros desafios, e quem sabe se não voltaremos a Bragança”, concluiu Nuno Pires.

Jornalista: Rita Teixeira

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