No mês em que se celebra o Dia Mundial de Combate à Pólio, o Rotary Clube de Chaves promove, no próximo sábado, 14 de outubro, pelas 21h30, um espetáculo solidário a favor da erradicação desta doença, no Auditório do Centro Cultural.
A FORMA – Estúdio de Dança sobe a palco com atuações de Ballet Clássico, Neoclássico, Dança Contemporânea, Jazz, Hip-Hop e Acrodance, ao som das mais emblemáticas músicas da mítica banda de rock Queen.
Com o apoio da Câmara Municipal, da FAI e deste estúdio de dança, o espetáculo terá um custo de 5 “vacinas” e o valor angariado reverterá a favor da erradicação da poliomielite. Os interessados poderão adquirir o bilhete nas instalações do Rotary.
Recorde-se que, desde que a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio foi lançada pelo Rotary International, em parceria com a Organização Mundial de Saúde e a Fundação Bill e Melinda Gates, presenciou-se uma redução de 99,9% nos casos de poliomielite causados pelo vírus selvagem, 2,5 mil milhões de crianças imunizadas e esta doença endémica altamente infeciosa manter-se endémica apenas no Afeganistão e no Paquistão.
O QUE É A POLIOMIELITE
A poliomielite é uma infeção causada pelo vírus da poliomielite, muito contagiosa e, por vezes, mortal.
O poliovírus transmite-se ao engolir substâncias contaminadas por fezes infetadas. A infeção estende-se do intestino ao corpo todo, mas o cérebro e a espinal medula são os mais gravemente afetados.
Tipicamente, os surtos de poliomielite surgiam durante os meses de verão e de outono em zonas de clima temperado. Nos países em vias de desenvolvimento, o vírus propaga-se através da água contaminada por fezes humanas e afeta sobretudo crianças com idade inferior a cinco anos.
É uma doença grave que pode causar paralisia irreversível num em 200 casos e, desses, 5% a 10% podem morrer na sequência da doença. Desde 1988, o número diminuiu em mais de 99%. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2013 foram reportados apenas 406 casos. Em 2014, a poliomielite permanece endémica somente em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
O esforço para a sua erradicação persiste porque, enquanto existir uma criança infetada esse risco permanece para milhões de outras em todo o mundo. Nos países industrializados, trata-se, felizmente, de uma infeção extremamente rara hoje em dia, graças aos extensos programas de vacinação.
Jornalista: Lara Torrado
Foto: FORMA – Estúdio de Dança de Chaves
