A 8 de maio celebra-se o Dia Internacional do Burro e a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), que zela pelo bem-estar deste animal, utiliza a data para destacar o Burro de Miranda, uma raça autóctone portuguesa ameaçada de extinção. Este ano, a celebração pretende sensibilizar para as liberdades básicas dos animais, destacando a Liberdade do Medo e da Angústia.
De acordo com a associação, “a Liberdade do Medo e Angústia relembra-nos que devemos garantir segurança aos animais que temos sob a nossa responsabilidade, proporcionando-lhes vidas emocionais ricas, livres de sofrimento físico e mental” através de “companhia adequada e recorrendo a métodos de treino de reforço positivo, que os tornam animais mais confiantes e felizes”.
No total são cinco as Liberdades Básicas dos Animais, adotadas e subscritas pelas instituições com responsabilidade no cuidado animal. Além da referida anteriormente, juntam-se ainda a Liberdade do Desconforto, Liberdade para Expressar Comportamentos Normais e a Liberdade da Fome e da Sede. Segundo a AEPGA “estes passos foram determinantes para o aumento da consciência coletiva e individual sobre o valor das vidas não humanas, garantindo, entre outros aspetos, a criação de leis que reconhecem o estatuto jurídico dos animais e que regulam as suas condições de vida, evitando uma exploração totalmente desprovida de ética, que não se coaduna com a nossa evolução de consciência”.
Este ano, a associação decidiu dedicar todo o mês de maio à celebração do Burro, um animal que contribuiu de forma determinante para a ruralidade, cultura e história de Portugal.
A AEPGA foi criada em 2001 é uma organização não-governamental de ambiente (ONGA), que trabalha com o objetivo de preservar o Burro de Miranda. Atualmente, há várias formas de apoiar estes animais, sendo uma das mais populares o apadrinhamento de um Burro.
Jornalista: Rita Teixeira
Foto: Arquivo/Canal N