Foi constituído arguido um homem de 56 anos por ter feito uma queima “não autorizada” que se terá descontrolado e que deu origem a um incêndio florestal.

O incêndio florestal teve origem numa “queima de amontoados para eliminar sobrantes florestais, não autorizada, que se descontrolou e queimou o mato”, referiu, à agência Lusa, fonte da GNR de Vila Real.

O homem foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Real.

Em 2022, o Comando Territorial de Bragança identificou 46 suspeitos de incêndios florestais dos quais 10 foram detidos em flagrante.

De relembrar que as queimas e queimadas são as principais causas de incêndios em Portugal. A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.

De forma a evitar acidentes, a GNR pede “que sejam seguidas as regras de segurança, que as pessoas estejam sempre acompanhadas e tragam o telemóvel”.

Jornalista: Lara Torrado

Foto: Miguel Pereira da Silva/EPA

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