São 11 peças criadas a partir de videiras, folhas ou pedras que foram recolhidas no Douro pela artista plástica holandesa Leni Van Lopik. A exposição estará disponível até 31 de outubro.

A adega de vinho Quanta Terra, em Favaios, no concelho de Alijó recebe a “Cor do Douro”, uma exposição com peças produzidas a partir de materiais naturais, como folhas de eucalipto, bugalhos e pedras, quase sempre recolhidos durante as caminhadas da artista holandesa pelos socalcos durienses, região onde reside há 23 anos.

Na exposição a artista apresenta também videiras na sala das barricas de vinho. O obejtivo é mostrar a união perfeita entre o material e o vinho. Juntando-se ainda a instalação “Rio Douro” elaborada através de cápsulas de garrafas de vinho.

Leni Van Lopik é formada em Artes Plásticas e conheceu o Douro num passeio no ano de 1982. Mais tarde, em 2000, instalou-se na região, onde montou um ateliê. Em Portugal já expôs no Museu do Douro, na Alfândega do Porto e em Guimarães.

Recorde-se que a antiga destilaria da Casa do Douro foi recuperada e aberta ao público em março de 2022, na altura com uma exposição da também artista plástica Joana Vasconcelos.

Segundo o comunicado divulgado, Celso Pereira, um dos fundadores da adega, explica que o processo de reabilitação e recuperação da Quanta Terra revelou ser “um espaço demasiado valioso para ficar circunscrito a visitas e provas de vinhos”.

Reforçando que “desde logo que a arte teria aqui uma simbiose perfeita com o nosso negócio de produção de vinhos e que uma como o outro refletiriam aquilo que colocamos todos os dias no nosso trabalho: fazer vinhos únicos e diferenciadores, para serem apreciados e desfrutados”.

Jornalista: Rita Teixeira

Slider