Sete anos depois de ter sido constituída, a secção vai terminar a sua atividade devido à falta de jovens para praticar a modalidade, depois de ter terminado a participação da equipa de juniores femininos no torneio inter-regional e terem falhado a acesso à fase nacional.
“Neste momento, tendo em conta a falta de escalões, não temos prevista a continuidade da secção de voleibol”, afirma coordenador daquela secção, Ari Neiva que não esconde a mágoa pelo sucedido.
“Digo isto com bastante mágoa, mas também com um sentimento de que o trabalho que fizemos foi consciente e dando o melhor de cada um de nós, mas infelizmente o nosso ciclo terminou”, adianta.
Ari Neiva confessa que o grande problema desta secção residiu no facto de não se ter conseguido cativar mais recursos humanos. “Enquanto estrutura diretiva, não conseguimos encontrar forma de motivar outras pessoas de apoiarem no desenvolvimento da secção. Não digo tanto por parte das atletas, mas mais da parte do dirigismo e do treino. É talvez a maior mágoa não termos conseguido criar algo que fosse mais sustentável a longo prazo e que não dependesse tanto de um conjunto de duas ou três pessoas”, lamenta.
Apesar da extinção da secção ser um dado adquirido, Ari Neiva mostra-se disponível para ajudar num possível projeto que possa aparecer, mas não de uma forma tão ativa como nos últimos sete anos. “Se quiser aparecer alguém e entender que possa dar algum tipo de ajuda, não com este sentido de compromisso que tenho tido nos últimos anos, mas outro tipo de ajuda, estarei disponível”, conclui.
A secção de Voleibol do SCM deixa de existir por falta de gente para a parte diretiva e também de praticantes da modalidade. Diga-se que a secção chegou a ter uma equipa sénior masculina e duas nos escalões de formação. Esta época só já teve em competição a equipa de juniores femininos.
Jornalista: Fernando Pires
