Cerca de 80 utentes em representação de oito instituições de solidariedade social da zona Norte do País, marcaram presença, esta quarta-feira, no Pavilhão do Inatel, em Mirandela, na terceira edição do torneio regional da castanha em parahóquei, organizado pela delegação de Mirandela da APPACDM.
Depois da pandemia não ter permitido a realização de encontros desportivos entre instituições, a presidente da direção da APPACDM de Mirandela, confessa que a retoma destes eventos foi recebida “com muito agrado” por parte dos utentes que não conseguiam disfarçar a enorme alegria. “Não há aquele sentimento de alta competição, mas o convívio e a partilha é fundamental nestes momentos e era notória a felicidade em todos eles”, afirma Vera Preto.
A organização do torneio regional da castanha teve a parceria da ANDDI (Associação Nacional de Desporto para Desenvolvimento Intelectual), cujo presidente não tem dúvidas que “é através do desporto que se consegue concretizar a inclusão”.
José Costa Pereira adianta que não se tratou de nenhum campeonato, porque estamos num nível muito mais básico, mas é sempre importante este tipo de atividades, até porque todos estavam ávidos da retoma depois do confinamento”, refere.
Também a Federação Portuguesa de Hóquei marcou presença na iniciativa. José Bolinhas ficou satisfeito com a disponibilidade manifestada pelas instituições da região para este torneio de parahóquei. “É um projeto muito importante para a federação e é excelente ver tanta afluência a esta iniciativa com algumas equipas que só jogam há um ano, mas já há um ou dois que se destacam bastante, mas o conceito é de objetivos mais característicos da inclusão e da união e só depois a vertente mais competitiva”, adianta.
No torneio regional da castanha de parahóquei, que incluiu a realização de jogos lúdicos e um torneio de técnicas individuais, marcaram presença quatro instituições de Bragança, uma do Peso da Régua, outra de Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, e a anfitriã, a APPACDM de Mirandela
Jornalista: Fernando Pires